Economia & Negócios

Publicado: Quinta-feira, 10 de julho de 2014

Mobile commerce pode complementar comércio eletrônico tradicional

Compras via dispositivos móveis tendem a aumentar.

Mobile commerce pode complementar comércio eletrônico tradicional
Mais de 30 milhões de usuários utilizaram dispositivos móveis no ano passado, número que deve saltar para mais de 40 milhões até o final do ano

Que os smartphones e tablets estão no gosto da população brasileira não há dúvidas. Por aqui, estima-se que mais de 30 milhões de usuários utilizaram dispositivos móveis no ano passado, número que deve saltar para mais de 40 milhões até o final do ano, de acordo com previsões da eMarketer.

Entre as diversas funções do aparelho, a opção de realizar compras em lojas virtuais está, aos poucos, ganhando espaço entre os consumidores que buscam comodidade e praticidade. O relatório WebShoppers de 2013, elaborado pela E-bit, mostrou que em janeiro do ano passado 2,5% das vendas online foram concluídas por dispositivos móveis, pulando para 4,8% em dezembro do mesmo ano. A previsão é que a parcela dobre até o final de 2015.

Essa perspectiva de expansão do mobile commerce no mercado brasileiro, no entanto, indica para os varejistas virtuais a necessidade de investir em soluções adequadas às expectativas do consumidor, como assinala o presidente do Conselho de Comércio Eletrônico da FecomercioSP, Pedro Guasti.

“Muitas lojas virtuais no Brasil ainda não entenderam que existe uma grande oportunidade para vendas via dispositivo móvel. A experiência de navegação em mobile ainda não foi tratada como uma necessidade pelos gestores. Os sites ainda não são responsivos e os consumidores não conseguem finalizar uma transação online usando celular. Sem considerar a comunicação via e-mail marketing, que é precária em dispositivos móveis”, aponta.

De acordo com Guasti, o consumidor, cada vez mais exigente, tende a utilizar todos os canais de atendimento das lojas para comprar e se comunicar com o varejista, o chamado omnichannel. “O futuro do varejo será cada vez mais dependente de tecnologia e mobilidade”, afirma.

Matéria publicada originalmente no site da FecomercioSP.

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