O Mutirão do Lixo Eletrônico funcionou em Itu?

Engajados na idéia de colaborar com as ações de preservação ao Meio Ambiente, a equipe do itu.com.br participou do Mutirão do Lixo Eletrônico, separando grande quantidade de material que chegou a lotar um carro. “O nosso objetivo era aproveitar a campanha para limpar a área, nos assegurando de que o lixo teria uma destinação adequada, conforme divulgado pelos organizadores do mutirão”, afirmou a diretora do portal, Deborah Dubner. “Separamos diversos tipos de materiais como pilhas, placas eletrônicas, monitores, teclados, fontes e mouses cujos componentes, especialmente os que utilizam metais pesados na sua fabricação, prejudicam a saúde e o meio ambiente”, contou.

Vários municípios da região divulgaram sua participação na campanha e alguns estenderam por uma semana, como foi o caso de Itu. Porto Feliz foi além: sua meta é criar em 2009 um serviço para coleta de equipamentos eletrônicos sem uso.

O web designer do site, Murilo Gagliardi, ressalta a importância da campanha: “Muitas vezes a gente não usa mais algum objeto desses e não sabe onde jogar, então a campanha veio a calhar para que possamos nos livrar de maneira adequada do lixo eletrônico, de uma forma que não polua o meio ambiente. “Se cada um fizer a sua parte, pode parecer pouco, mas juntando os esforços de muitos, podemos mudar o mundo”, declara Murilo.

Só que esta história não teve o final esperado. Conforme divulgado pela Assessoria de Imprensa da Prefeitura de Itu, durante oito dias estariam disponíveis cinco pontos de coleta em toda a cidade. No entanto, a prática se mostrou bem diferente.

A recepcionista do itu.com.br, Valéria Bertolazzi, foi responsável por entregar o material em um dos postos de coleta. A primeira tentativa foi nos Supermercados Extra. “Nós chegamos no Extra sem saber para quem entregar, então perguntamos para a caixa onde estava sendo a arrecadação do mutirão do lixo eletrônico e a moça disse que não sabia de nada e falou para irmos no atendimento ao cliente. Lá a moça não sabia muito bem, mas disse que se quiséssemos poderíamos deixar ali mesmo o lixo. Explicamos que era muita coisa e ela não achou uma solução.”

Com o carro lotado e sem saber o que fazer, Valéria tentou o caminho aparentemente mais fácil: o próprio Plaza Shopping Itu, que era um dos cinco locais com posto de coleta. “Fomos ao shopping direto à recepção. Lá havia duas moças na recepção e nenhuma delas estava sabendo sobre isso. Ela nos encaminhou para a sala ao lado, onde haviam dois homens, que também não sabiam de nada. Mas notamos que havia uma caixa de papelão lá dentro. O homem informou que a caixa havia sido deixada pela Prefeitura, mas como a aparência não era muito boa, eles deixaram guardada na salinha. O homem sugeriu que colocássemos o lixo lá, mas como dissemos que tinha muita coisa, ele nos pediu que aguardássemos para ver o que seria feito. Deixamos o número do celular com ele e fomos passear, aguardando uma resposta. Cerca de 15 minutos depois, como ninguém ligou, resolvemos levar em outro lugar. Já havíamos saído de lá quando o moço ligou e disse para deixarmos no mesmo lugar onde os caminhões descarregam as coisas do Shopping, que depois alguém passaria para recolher. Voltamos e deixamos lá”, conta Valéria.

Resta saber: será que o lixo eletrônico foi encaminhado corretamente e terá o descarte adequado? Terá sido apenas uma coincidência de fatores que deram errado? Fica aí a pergunta e a questão: Será que o Mutirão do Lixo Eletrônico funcionou em Itu?

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