"Se fosse fácil, não teria graça" terá duas sessões em Salto
Espetáculo será realizado na Escola Humanidade e no IFESP.
Vitória Caleffo
Baseado no livro "Um palhaço na boca do vulcão", de Nando Bolognesi, o espetáculo "Se fosse fácil, não teria graça" acontece nesta quinta-feira, dia 7 de abril, em duas sessões. A primeira apresentação será às 13h, na Escola Humanidade localizada na Rua Winston Churchil, nº 416, Bela Vista. Já a segunda será às 19h, no Instituto Federal de São Paulo (IFESO) que fica na Rua Rio Branco, nº 780, na Vila Teixeira.
Em cartaz em São Paulo desde agosto de 2013 o espetáculo narra, sempre com muito bom humor, a trajetória do autor e interprete sobre como aprendeu a conviver com as limitações impostas por uma doença degenerativa, progressiva, incurável e com potencial incapacitante.
A entrada para as duas apresentações será gratuita. No IFESP, embora não haja cobrança de ingresso, as vagas são limitadas para 50 espectadores. O espetáculo é indicado para maiores de 12 anos e tem 80 minutos de duração.
Sobre espetáculo
O ator Nando Bolognesi, na vida real, é portador de esclerose múltipla, uma doença degenerativa que acomete o sistema nervoso central e provoca a perda progressiva dos movimentos. No espetáculo, o cômico profissional, formado em Economia e História, conta como descobriu, aos 21 anos, ser portador da doença e como decidiu conviver com ela.
Seu relato sobre como podemos transformar dificuldades, limites e crises em alegrias, desafios e realizações é engraçado, humano e comovente traz diversas reflexões sobre a vida, a morte, nosso lugar no universo e nossa relação com a alteridade.
Sem pieguices, Se fosse fácil não teria graça, uma tragicomédia que pode ser considerada a primeira sitdowntragedy, faz rir e chorar e convida o público a repensar o modo de estar no mundo e a enxergar a vida. A peça tem 80 minutos de duração. A censura é para 12 anos.
Nando Bolegnesi
Nando Bolognesi nasceu em maio de 1968. Aos 21 ficou sabendo que sofria de uma doença degenerativa, progressiva, incurável e com potencial incapacitante. Formou-se em Economia na USP - Universidade de São Paulo - e História na PUC - Pontifícia Universidade Católica. Casou-se, adotou um filho e resolveu dar uma virada na própria vida ao ingressar na concorridíssima Escola de Arte Dramática EAD-ECA-USP.
Trabalhou no cinema, na televisão e no teatro com diretores consagrados como Hector Babenco, Laís Bodansky, Fernando Meirelles, Celso Frateschi, Elias Andreato, José Rubens Siqueira, Wellington Nogueira e William Pereira entre outros.
Integrou o elenco de palhaços dos Doutores da Alegria (2001/2005), criou e dirigiu o projeto Cidadão Clown (2002), criou, atuou e dirigiu o grupo Fantásticos Frenéticos - alhaços em Hospitais psiquiátricos (2006-2008) e integrou o elenco de palhaços improvisadores no espetáculo Jogando no Quintal (2002/2012).
Como redator, revisor e escritor prestou serviços de assessoria de Comunicação para empresas como BUNGE, Villares, Bradesco Seguros, FERTIMPORT e CESP. Em 2012 foi aprovado no concurso para auditor fiscal tributário do município de São Paulo. Publicou o livro Um palhaço na boca do vulcão (ed. Grua), em agosto de 2014.
Desde agosto de 2013 apresenta o espetáculo Se fosse fácil, não teria graça em teatros e empresas.
Serviço:
"Se fosse fácil, não teria graça"
Data: 7 de abril (quinta-feira)
13h
Local: Escola Humanidade (Guardinha de Salto)
Endereço: Rua Winston Churchil, nº 16, no Bela Vista - Salto/SP
19h
Local: Instituto Federal de São Paulo (IFESP)
Endereço: Rua Rio Branco, nº 1780, no Vila Teixeira - Salto/SP