Confira os vencedores do 23º Prêmio Moutonnée de Poesia de Salto

Crédito: Prefeitura de Salto

Na noite de 23 de novembro, na Biblioteca Pública Municipal, a Secretaria de Cultura de Salto realizou a cerimônia do 23º Prêmio Moutonnée de Poesia, que revelou os vencedores das categorias juvenil e adulto.

Em primeiro lugar, na categoria juvenil, o ganhador do prêmio de R$ 1 mil e troféu foi David da Silva de 16 anos, da cidade de Indaiatuba, com a poesia “Mulatas do Café”. A obra foi interpretada pela atriz Meiriely Rodrigues acompanhada pelos violonistas Célia Trettel e Rodrigo Singh.

Já em segundo lugar, o vencedor foi Renan Trombella Destri de 15 anos, de Toledo (PR), com o poema “Marcha do Povo”, que foi encenada pelo ator Paulo Batista. Renan recebeu R$ 800 mais troféu.

Ainda na categoria juvenil, a terceira posição ficou para Mariana de Azevedo Turboli de 13 anos, do Rio de Janeiro (RJ), com “Idas e vindas malvindas”. A poesia foi declamada pela atriz Rafaela Milanez e a ganhadora recebeu R$ 500 e troféu.

Em quarto lugar, o poeta Lorenzo Andrea Colombo de 11 anos com “A Vida” e por último, Eduardo Matheus Gomes de 16 anos com a poesia “Entrelinhas”. Ambos são residentes na cidade de São Paulo (SP).

Deste grupo, receberam menções honrosas Luiza Lemos Leite, da cidade de Praia Grande (SP), com a obra “Eu não estava lá”, Isabela Padovan Balas, de Itu (SP) com “Ódio”, e Danny Marmelsztejn Dubner, de Itu (SP), com a poesia “Mar”.

Também receberam menções honrosas Wellington Silva dos Anjos, de São Paulo (SP), com “Eu encontrei minha paixão”, e Gabriela Elci Mecabô, de Abdon Batista (SC), com o poema “Seguindo em frente”.

Na categoria adulto, o prêmio de R$ 2 mil mais troféu foi para Neemias Felix, de Linhares (ES), com “O Clérigo”, que foi interpretado por Vinícius Cassiolato. João Paulo Andrade Gomes, de São Paulo (SP), ficou em segundo lugar com a poesia “Para”, que foi interpretada pelo ator Marcelo Malaquias. Ele recebeu R$ 1500 e troféu.

Com a poesia “O descontentamento do mar e do rio”, Mayara de Paula Oliveira, de Rio das Ostras (RJ), conquistou a terceira posição e foi premiada com R$1 mil e troféu. Helio Rodrigues fez a interpretação da obra.

O quarto lugar, premiado com R$ 500, foi para João Tadeu Santanna de Sena, de Guarulhos (SP), com “Falca True”, declamada pelo ator Adilson Silva e em quinto, a poesia “Lanternas Nuas” de Perpétua Amorim, residente na cidade de Paraguaçu Paulista (SP), foi contemplada com R$ 500. A declamação foi feita pela atriz Celia Mariano.

Na categoria adulto, receberam menções honrosas, todos da cidade de São Paulo, Rafael C.G. Tahan Franzoni com “A Agulha e o universo”, Mauro Martiniano de Oliveira com “Trem Caipira” e Valderez Cardoso Gomes com “Noite na Casa”.

Também foram mencionados Julia Beatriz Alves Brito, de Birigui (SP), com a poesia “O velho poeta desempregado”, João Paulo Saconi Michael, de Itu (SP), com “Quero ser poeta de Vinícius”, e Rodrigo Morais Bittencourt, de João Pessoa (PB), com “Meu Estandarte”.

Menções honrosas foram feitas à Francinilto Batista de Almeida, de Tabuleiro do Norte (CE), com “Vida Campesina”, Marconi Moura de Lima, de Cidade Ocidental (GO), com “Brincadeiras de infância de um rio”, Marcos Izidorio da Costa, do Rio de Janeiro (RJ), com “O azul na tela”, e Elder Soares Poltronieri, de Paraguaçu Paulista (SP), com a poesia “Coração de Ferro Fundido”.

As 798 obras, de 472 poetas de 187 cidades de 23 estados brasileiros, foram avaliadas pelo júri composto pelos escritores da Academia Saltense de Letras, Kátia Auvray, Daniel Gasparini e Maria Damien Ignácio Pacheco e pelas professoras da Faculdade de Comunicação, Designer e Artes do CEUNSP, Mônica Araújo, Maria Regina Amélio e Roberta Steganha.

Cerimônia

A cerimônia foi recepcionada pelo Grupo Inato Sonoro e durante o evento, o jornalista Oséas Singh Jr., idealizador do Prêmio Moutonnée de Poesia foi homenageado pelo Poder Público por sua iniciativa, que já alcançou 23 anos de existência.

Oséas recebeu um mimo das mãos do secretário municipal de Cultura, Marcos Pardim, que o agradeceu pela ideia de difundir a poesia e divulgar o município por meio da rocha Moutonnée, uma raridade geológica encontrada apenas em Salto e na Austrália.

“O poeta é um ser bom por natureza. Nunca ouvimos falar que um poeta já tenha assassinado ou assaltado alguém”, ressaltou o jornalista. Cerca de 150 pessoas prestigiaram a 23ª edição do Prêmio.

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