Cultura

Publicado: Segunda-feira, 9 de novembro de 2009

Proteção à Amazônia

Meus verdes...trouxeram cobiça
Faces ocultas.
Mentes dominadas.
Egoísmo faz festa.
Pensamentos vegetam.
Atitudes incertas.
Momentos...tragédias.
Pessoas armadas!
Sou fonte bondosa,
Sou mãe!
Minha diversidade
é minha página aberta.
Carrego meus filhos,
animais, plantas, as águas.
Tudo é divino!
Hoje imploro:
Socorro!
Desejo que o amanhã
sempre exista.
Mas, sem mim
o sol não indicará
novo dia.
Quero paz!
Desejo ser a mesma
de antes.
Isso se o antes
era melhor.
E o sol
já não brilha
tão intensamente.
A noite não brinda
a felicidade.
Os ares já não são
como antes.
Estações já se perderam.
E os pássaros?
Esses, já escondem
seus cantos.
As placas
indicam animais perdidos.
As placas...estão sem destino.
Não orientam nem meio caminho.
As águas não repousam em paz.
As árvores desejam alcançar
o infinito.
As folhas já não trazem respiro.
Barulhos atormentam os ouvidos.
Raízes tornam-se pés
Para um diferente destino encontrar.
A terra já não suporta o desprezo.
Pessoas condenadas, infelizes
destroem o que há de mais bonito.
Estética! admiro!
Mas, meus verdes
valem mais do que isso.
Não tenho muralhas!
Mas, existo...
é por isso que todos
ainda respiram.
As bocas não calam.
Muito menos cavalos
se selam.
Os sonhos não devem
ser guardados.
Por isso, não paro!
Amor eu imploro!
Imploro!
O fim está próximo!
Causado por pessoas
que não controlam gingado.
Gavetas voando no espaço.
Apoio jogado no ralo.
As bocas não calam.
Invistam no sapateado.
Driblem estes goleiros.
Com ações e coragem.
Esta luta venceremos.
Isso mesmo...luta!
Por que querra é fim...
E não existirá
recomeço, sem mim.
Vamos apoiar os anjos.
Vamos provar que esta nação
tem muito a ganhar
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