Cultura

Publicado: Segunda-feira, 9 de novembro de 2009

Poeta do sertão

Plena nuvem!
Orvalho fininho!
Serragem serena!
Contagem sem fôlego!
Brisa sem lema!
Felicidade vira poema
Em mãos calejadas,
segura uma pena.
E em pensamentos
viaja no tempo.
Com letras pequenas,
completam um livro.
Homem distinto
Sem linhas e margens,
e na escrivaninha
papéis amarelados.
Na cadeira um pano cetim
Promessas e ponto no fim
E a chuva lá fora...
acorda para o mundo real.
Talento...quimera
Fim do poema
Vida para as letras
Trazendo dom
Saem pela boca suave
Recitadas com amor!
Sentimentos vem à tona.
Abrem o céu com chuva forte!
Arco-íris de belo porte!
Encanto e simplicidade
De um grande poeta
Sorriso marcante na face
Na cabeça, chapéu de palha
Lágrimas escorrem.
Elas vêm e vão
Marcando a cena
A bela cena!
De um poeta
que nasceu
e vive no sertão.
 
Enviada por Amanda da Silveira Lopes, de Itu 
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