Publicado: Terça-feira, 8 de abril de 2008
Tristão Mariano completa centenário de morte
A data foi comemorada com uma missa solene.
Camila Bertolazzi
O centenário da morte do compositor ituano Tristão Mariano da Costa foi comemorado no sábado, dia 05 de abril, em uma missa celebrada na Igreja do Bom Jesus.
Na solenidade do centenário foi realizada uma Missa de Requiem, rito católico próprio em memória dos mortos. A cerimônia foi celebrada no rito tradicional latino, anterior ao Concílio Vaticano II, ultimamente restaurado pelo Papa Bento XVI. O celebrante foi o Monge Beneditino ituano D. Evandro Antonio Correia, da Abadia de São Paulo (em Roma).
Tristão Mariano da Costa marcou seu tempo como intelectual católico ligado a práticas culturais tradicionais. De acordo com o professor e maestro, Luis Roberto de Francisco, Tristão Mariano se preocupou em manter viva a cultura de sua gente, defendendo ardorosamente o patrimônio cultural, a arte e, ao mesmo tempo, desenvolvendo projetos para melhoria da qualidade de vida da cidade. “Sua obra musical é a melhor característica da peculiaridade da música brasileira na segunda metade do século XIX”, afirma.
Na solenidade do centenário foi realizada uma Missa de Requiem, rito católico próprio em memória dos mortos. A cerimônia foi celebrada no rito tradicional latino, anterior ao Concílio Vaticano II, ultimamente restaurado pelo Papa Bento XVI. O celebrante foi o Monge Beneditino ituano D. Evandro Antonio Correia, da Abadia de São Paulo (em Roma).
Tristão Mariano da Costa marcou seu tempo como intelectual católico ligado a práticas culturais tradicionais. De acordo com o professor e maestro, Luis Roberto de Francisco, Tristão Mariano se preocupou em manter viva a cultura de sua gente, defendendo ardorosamente o patrimônio cultural, a arte e, ao mesmo tempo, desenvolvendo projetos para melhoria da qualidade de vida da cidade. “Sua obra musical é a melhor característica da peculiaridade da música brasileira na segunda metade do século XIX”, afirma.
Ainda segundo o maestro ituano, Tristão não foi apenas um ótimo compositor, mas também teve grande destaque como professor, político e escritor.
Por Luís Roberto de Francisco
Comemorar significa lembrarmos juntos. Nenhum de nós, hoje, conheceu Tristão Mariano da Costa, portanto não há sentimentos de saudade ou tristeza pela sua morte, há cem anos. Há, porém, outros sentimentos que nos ligam ao cidadão que deixou um legado que chega até nós.
O compositor fecundo, o homem público notável, o mestre irrepreensível, sua obra permanece, sua história nos intriga, nos educa, nos espanta, nos alimenta.
Quem será, hoje, aquele que dá continuidade a suas nobres causas? Quem será capaz de realizar ações, em prol do bem comum, desinteressadamente?
Para que a comunidade ituana possa se aproximar mais e melhor deste cidadão honrado, que viveu intensamente a história de Itu no século XIX, a Academia Ituana de Letras, a Associação Cultural Vozes de Itu, o Instituto Cultural de Itu e o Museu da Música – Itu oferecem esta publicação. Assim, Tristão Mariano permanece mais vivo em nossa memória.
> Um músico educador, por Maria de Lourdes Figueiredo Sioli
> Um Tristão Músico, por Luís Roberto de Francisco
> Um Tristão Educador, por Luís Roberto de Francisco
> Um Tristão Político, por Luís Roberto de Francisco
> Tributo ao cidadão Tristão Mariano, por Allie Marie Dias de Queiroz
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