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Publicado: Sexta-feira, 25 de janeiro de 2008

Dia do Jornalista - Carolina Padreca

Crédito: Arquivo Pessoal Dia do Jornalista - Carolina Padreca
"Sou apaixonada pela radiofônica, pelo contexto todo de romantismo, que permite imaginar, sonhar, divagar... Mas ela é momentânea"

Qual a missão do jornalista?

Uma vez um antigo professor disse uma frase interessante, que define bem o que é ser jornalista: "se um médico erra numa cirurgia, o paciente pode sofrer graves consequências e até morrer. Se um jornalista erra, uma comunidade toda sofre as consequências desse erro...". A complexidade de ser jornalista se dilui em: profissionalismo, seriedade (respeito), imparcialidade e checagem de dados.

Qual o maior desafio?

Continuar seguindo, mesmo nesse mercado cruel que opta pelo preço e não pela qualidade.

Qual o seu sonho como jornalista?

Conseguir passar ao leitor todo o sentimento, todas as sensações que a arte e a cultura proporcionam. É tão bom assistir e poder participar da vida, da criação cultural da cidade, que seria injusto escrever sobre elas com uma simples matéria, sem colocar todos os ingredientes que aqueles momentos artísticos proporcionam.
Para longo prazo, é conseguir que meus escritos toquem cada vez mais as pessoas, impulsionando-as a mergulharem no mundo fantástico da arte.

Qual é o tipo de mídia com que mais se identifica?

A mídia impressa. Sou apaixonada pela radiofônica, pelo contexto todo de romantismo, que permite imaginar, sonhar, divagar... Mas ela é momentânea.
Poder passar esse mesmo romantismo para o papel e saber que ele será, muitas vezes, levado de mão em mão é gratificante. O jornalismo interpretativo escrito é fascinante.
 
Como você descobriu que queria ser jornalista?

Por acaso. A arte sempre esteve ligada a mim, talvez o jornalismo seja uma vertente dela, assim como o canto.

Conte uma reportagem que mudou sua vida.

São muitas as matérias marcantes... Duas delas foram, sem dúvidas, enriquecedoras. Foram resultado de entrevistas incríveis que fiz com profissionais locais extremamente talentosos: Célia Maria Mariano (bailatriz) e Gasparini Filho (radialista). Eles transmitem um amor tão grande pelo que fazem, além de contarem histórias de vida de forma tão elucidativas que eu conseguia ver, sentir, viver com eles essas histórias.

Complete a frase: "Se eu pudesse fazer um mundo melhor como jornalista, eu..."
 
Acredito naquela história que "se cada beija-flor fizer a sua parte, teremos e seremos um mundo melhor", por isso, se cada um de nós jornalistas fizemos nosso trabalho com ética, profissionalismo, dedicação e amor, já estaremos melhorando uma parte dele.

Carolina Padreca é jornalista especialista. Atua na área cultural de Salto, é vocalista do Grupo Releitura (MPB) e assessora voluntária de grupos artísticos da cidade.
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