Cláudio Pascale e seus filhos
Deborah Dubner
Rogério.
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Adriana, seu marido e seu filho |
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Rodrigo com a namorada e o pai |
Ser pai é acima de tudo,
não esperar recompensas e você nunca esperou.
É aprender a tolerância com os demais e exercitar a dura intolerância (mas compreensão) com os próprios erros.
É ter a coragem de ir adiante mediante obstáculos intransponíveis.
É viver as fraquezas que depois corrigirá no filho, fazendo-se forte em nome dele e de tudo o que terá de viver para compreender e enfrentar.
Portanto, é agüentar a dor de ver os filhos passarem pelos sofrimentos necessários, buscando protegê-los sem que percebam, para que consigam descobrir os próprios caminhos.
Ser pai é saber e calar.
Fazer e guardar.
Dizer e não insistir.
Falar e dizer.
Dosar e controlar-se.
Dirigir sem demonstrar.
É ver dor, sofrimento, vício, queda e tocaia, jamais transferindo aos filhos o que, a alma, lhe corrói.
Ser pai é ser bom sem ser fraco.
É jamais transferir aos filhos a quota de sua imperfeição, o seu lado fraco, desvalido e órfão.
Ser pai é aprender a ser ultrapassado, mesmo lutando para se renovar.
É compreender sem demonstrar, e esperar o tempo de colher, ainda que não seja em vida.
É saber brincar e zangar-se.
É formar sem modelar, ajudar sem cobrar, ensinar sem o demonstrar, sofrer sem contagiar, amar sem receber.
Ser pai é atingir o máximo de angústia no máximo de silêncio.
O máximo de convivência no máximo de solidão.
É, enfim, colher a vitória exatamente quando percebe que o filho a quem ajudou a crescer já, dele, não necessita para viver.
Agradeço a Deus por você ser tão belo e ser MEU pai!
Te amo muito!
Beijos do seu Digão!
Rogério, Rodrigo e Adriana são filhos de Pascale e Rita, educadores do Colégio Almeida Júnior.