Publicado: Segunda-feira, 9 de novembro de 2009
								Relato
Guilherme MartinsE a pombinha gritava 
E a pombinha griatava 
Seu grito era escuro 
E no céu eram profundos 
os raios que marcavam. 
E a pombinha gritava 
E a carroceria abandonada 
Fulminante era o impacto 
que o instante promovia 
Ao despertar fúria presente 
e no clima...amor ausente 
E tremido...o som saía 
E a pombinha gritava 
Exalando lágrimas de sangue 
Alminha isolada 
Coitadinha, toda despenada 
Mas no fim de tudo 
chuva caiu... 
Tristeza sumiu... 
com a enchurrada 
Que a sujeira levou do nada. 
Pombinha não está mais 
atormentada 
E a corrente do frio 
vai-vem 
junto com ela vem 
também o marco da 
nova era. 
Enviada por Amanda da Silveira Lopes, de Itu  
								
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