Chácara do Rosário é divulgada no Programa Grandes Fazendas
Canal mostrou a história do patrimônio dos Pachecos.
Jéssica Ferrari
O Programa Grandes Fazendas, do Canal Rural, apresentado em julho pelo jornalista Sebastião Garcia, mostrou os encantos e detalhes do casarão da Chácara do Rosário, em julho. A propriedade, construída por bandeirantes, no século XVIII, foi divulgada através de uma verdadeira aula de história, dada por um de seus proprietários, João Batista Mattos Pacheco Neto.
João demonstrou a arquitetura e explicou a construção do local, contou as histórias dos diversos ciclos econômicos da chácara e a rotina dos moradores dela, assim como as curiosidades dos objetos ainda intactos, da época. Além disso, o proprietário, que hoje em dia vê o turismo como novo ciclo econômico do casarão, mostrou seu trabalho de defesa e divulgação desse rico patrimônio.
Todos os meses a chácara recebe grupos de visitantes, escolas, sedia eventos e todos os meses transforma as noites de Itu em grandes lembranças para os turistas, promovendo a Cavalga da Lua Cheia, um passeio encantador em meio a natureza. O pôr-do-sol também não passa despercebido nesse local, e sempre vira motivo para uma nova cavalgada pela fazenda. Outro forma de contagiar as pessoas é através da música, e sabendo disso, João idealizou o projeto Itu em Seresta, uma ótima opção para quem gosta de fazer um programa típico do interior, com boa prosa, simplicidade e aconchego familiar.
Em outro local da fazenda, onde antes funcionava um potente engenho de açúcar, João contou como pretende montar um museu. A ideia, potencializada pelos documentos e fotos guardados com carinho pelo proprietário que nasceu e foi criado no casarão, terá como objetivo atrair a visitação e ajudar na formação da cultura e do resgate das raízes de um povo.
Veja o vídeo do programa, clicando aqui!
História
Construída em 1756, a sede da Chácara do Rosário completa 254 anos de sólida existência. Localizada a 1,5 quilômetros da cidade, guarda em suas paredes, chão e mobiliário, a história de um passado de glórias e renúncias.
A arquitetura típica do período bandeirante está preservada, tal como foi construída na época em que a propriedade chamava-se Engenho Grande e tornou-se uma das maiores produtoras de açúcar da província.
A propriedade ainda pertence à mesma família e agora se abre para o turismo e educação, recepcionando grupos de visitantes, escolas e sediando eventos.