Papa Francisco e sua empatia instantânea

Salathiel de Souza

Jovens reunidos na Cidade da Fé também se emocionaram com a chegada do Papa Francisco.

SALATHIEL DE SOUZA, DO RIO DE JANEIRO

Enquanto milhares de pessoas encolhiam-se no Centro do Rio de Janeiro para acompanhar a passagem do Papa Francisco em sua chegada ao Brasil, outros tantos jovens encontravam-se na Cidade da Fé, estrutura montada no Riocentro para uma série de exposições culturais, artísticas e de artigos religiosos.

Entre as centenas de estandes no local, por volta das 16h um burburinho começou. Em questão de segundos os sussurros se transformaram em gritos de comemoração. Cantando, os jovens saudavam à sua maneira o Sumo Pontífice: “Ô, ô, ô! O Francisco já chegou!”, diziam sorridentes.

Em pouco tempo todas as televisões disponíveis tornaram-se pontos de aglomeração. Algumas pessoas que visitavam a exposição perguntavam: “Quem está ali? É algum artista?”. Pensavam que era a presença real de alguém no local a causar comoção na juventude. Não era nada disso. Apenas por ver o Papa Francisco desembarcando do avião, os jovens não conseguiram segurar a alegria.

Se alguém estava se preocupando com a empatia do Papa com a juventude brasileira e mundial, não restam mais dúvidas. Os próximos dias desta JMJ, que está apenas começando, provarão o que todos já percebemos logo de início.