Secretaria da Saúde de Itu cria Disque Degue
O serviço funciona de segunda a sexta-feira.
Camila BertolazziA cidade de Itu registrou um caso autóctone de dengue. Até o momento, além desse, foram confirmados outros cinco importados. Embora o trabalho de combate ao mosquito transmissor no município seja contínuo, a Secretaria da Saúde de Itu criou o Disque Dengue para agilizar a busca de casos suspeitos e eliminação dos criadouros do mosquito Aedes aegypti, transmissor da doença.
Pelo Disque Dengue (11) 4025-9243 e 4025-2223, de segunda a sexta-feira, das 7 às 17 horas, qualquer pessoa pode comunicar à equipe da Secretaria da Saúde casos suspeitos de dengue ou de detecção de focos do mosquito. Outras recomendações estão sendo feitas como o uso de repelente e muita água. É importante destacar que os sintomas mais comuns são febre alta, dor de cabeça e dor no corpo.
“É primordial que a população se conscientize da importância do seu papel no combate à dengue”, afirma o secretário da Saúde de Itu, o médico infectologista Marco Aurélio Bastos. Estudos comprovam que 90% dos criadouros do mosquito Aedes aegypti encontram-se dentro das casas. Considerando esses dados, o coordenador do Departamento do Controle de Vetores, o biólogo Gilberto Lucena, fala que a vigilância deve ser um hábito diário de todas as pessoas. Checar se as calhas estão entupidas, acumulando água, se a caixa d’água está devidamente tampada, se os ralos não estão com água parada, entre outros cuidados, são soluções simples, mas que fazem toda a diferença.
Em Itu, o trabalho é realizado pelas equipes do Departamento de Controle de Vetores e do serviço de Vigilância Epidemiológica. A equipe é responsável pelas atividades de trabalho casa a casa, pontos estratégicos, imóveis especiais, controle químico, levantamento de índices de infestação larvária, atendimento a reclamações, e tem um laboratório de diagnóstico larvário e um centro de coleta e processamento de dados que são mensalmente enviados ao Ministério da Saúde.
Em caso de suspeita de transmissão da doença, o Departamento atua em conjunto com a Vigilância Epidemiológica no encaminhamento dos casos e nas ações de bloqueio que incluem o trabalho de eliminação de criadouros e controle químico ao redor do caso de origem.