Cotidiano

Publicado: Quarta-feira, 31 de julho de 2013

Itu ocupa a 197ª posição no ranking nacional do IDH municipal

Cidade está entre as 100 melhores do Estado.

Crédito: Rogério P. D. Luz Itu ocupa a 197ª posição no ranking nacional do IDH municipal
O índice considera indicadores de longevidade (saúde), renda e educação

A cidade de Itu está na 197ª posição no ranking do Índice do Desenvolvimento Humano Municipal (IDHM) do Brasil. A lista foi divulgada no dia 29 de julho, pelo Programa das Nações Unidas para o Desenvolvimento (PNUD) num estudo intitulado “Atlas do Desenvolvimento Humano no Brasil 2013”. As informações são baseadas no Censo de 2010, realizado pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE).

O IDH dos municípios vai de 0 a 1: quanto mais próximo de zero, pior o desenvolvimento humano; quanto mais próximo de um, melhor. O índice considera indicadores de longevidade (saúde), renda e educação.

No Estado de São Paulo, Itu ocupa a 96ª posição. Com IDHM de 0,773, em 2010, a cidade está situada na faixa de Alto Desenvolvimento Humano (IDHM entre 0,700 e 0,799). Entre 2000 e 2010, a taxa de crescimento foi de 10,90% (o IDHM passou de 0,697 em 2000 para 0,773 em 2010). Entre 1991 e 2000, o Índice passou de 0,550 para 0,697, registrando crescimento de 26,73%.

Nas últimas duas décadas, Itu teve um incremento de 40,55% no seu IDHM, acima da média de crescimento estadual (35,47%). No mesmo período, a renda per capita média de Itu cresceu 69,58%, passando de R$ 612,17 em 1991, para R$ 841,82 em 2000, e R$ 1.038,14 em 2010.

Entre 2000 e 2010, a Educação foi a dimensão que mais cresceu em termos absolutos, registrando crescimento de 0,128. Em seguida, as dimensões que apresentaram maior crescimento foram Longevidade e Renda. Entre 1991 e 2000, Educação também foi a dimensão que mais cresceu em termos absolutos, com crescimento de 0,233, seguida por Longevidade e por Renda.

A mortalidade infantil (mortalidade de crianças com menos de um ano) em Itu teve redução de 27%, passando de 17,7 por mil nascidos vivos em 2000 para 12,9 por mil nascidos vivos em 2010. De acordo com os Objetivos de Desenvolvimento do Milênio das Nações Unidas, a mortalidade infantil para o Brasil, em 2015, deve estar abaixo de 17,9 óbitos por mil. Em 2010, as taxas de mortalidade infantil de São Paulo e do Brasil eram, respectivamente, de 13,9 e 16,7 por mil nascidos vivos.

Para compor a dimensão Longevidade do IDHM, o indicador utilizado é a esperança de vida ao nascer. Na cidade de Itu, a esperança de vida ao nascer aumentou 8,0 anos nas últimas duas décadas, passando de 68,2 anos em 1991 para 73,1 anos em 2000, e para 76,2 anos em 2010, superando tanto a do Estado quanto a do País que, em 2010, respectivamente, são de 75,7 anos e 73,9 anos.

Outro dado importante é que a taxa de atividade da população de 18 anos ou mais (ou seja, o percentual dessa população que era economicamente ativa) passou de 69,63% em 2000 para 70,64% em 2010. A taxa de desocupação (percentual da população economicamente ativa que estava desocupada) passou de 13,68% em 2000 para 5,21% em 2010.

Na região

Das cidades da região, a que mais se destaca é Jundiaí que, com IDHM de 0,822, ocupa a 11ª posição do ranking. Campinas tem um IDHM de 0,805 e ocupa a 28ª posição no Brasil. Sorocaba ocupa a 47ª posição, com 0,798 de IDHM. Indaiatuba tem IDHM de 0,788 e está na posição número 76 do ranking. Já a vizinha Salto tem um IDHM de 0,780 e ocupa a 128ª posição nacional. Das cidades próximas, Porto Feliz é a que tem um IDHM menor: 0,758 e ocupa a 400ª posição.

No Brasil

São Caetano do Sul, na Grande São Paulo, conseguiu a melhor avaliação dentre todos os 5565 municípios brasileiros. Com IDHM de 0,862, a cidade lidera o ranking do PNUD. A pior cidade da lista é Melgaço, no Pará, com 0,418 de IDHM.

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