Os 10 momentos mais marcantes da Copa do Mundo do Brasil

A Copa do Mundo acabou e bateu aquela tristeza em saber que vamos demorar a tê-la em nosso país novamente. Apesar disso, certamente iremos guardar muitas recordações desses 32 dias de bom futebol, festa e interação entre povos de todos os cantos do planeta. Para eternizar de vez esse grandioso evento, considerado por muitos como a “Copa das Copas”, a equipe do Itu.com.br separou os 10 momentos mais marcantes do Mundial. Confira:

10) Favoritos caindo na primeira fase

Fala a verdade, no fundo todos torcemos para o pequeno vencer o grande, né? (Claro que não quando se trata do nosso time!) Essa Copa teve muitas das chamadas “zebras”. No grupo D, a Costa Rica surpreendeu a todos e venceu Uruguai e Itália, eliminando assim os tetracampeões do mundo e complicando a vida da celeste olímpica. Os Ticos ainda empataram com a Inglaterra, que deixou o Mundial sem vencer uma partida sequer.

Portugal foi outra seleção que saíram antes do esperado da Copa. Mesmo com Cristiano Ronaldo, os lusitanos perderam a segunda vaga do grupo G para os EUA no saldo de gols. E o que falar da toda poderosa Espanha? Os atuais campeões do mundo sofreram uma sonora goleada da Holanda por 5 a 1, perderam para o Chile e deram adeus ao Mundial ainda na segunda rodada. E pensar que eles eram os grandes favoritos ao bi... 

9) Aula de educação japonesa

O Japão, que se hospedou e treinou em Itu durante sua curta passagem pela Copa do Mundo, fez feio em campo, mas bonito fora dele. Pelo menos seus torcedores, que deram exemplo ao mundo ao recolher todo o lixo produzido por eles durante a partida contra Costa do Marfim, na Arena Pernambuco. Uma atitude simples, mas que é pouco vista no nosso dia a dia. Quem sabe isso não vira rotina de agora em diante?

8) Arbitragem questionável

Se os jogadores deram um show nos jogos da Copa, o mesmo não se pode dizer dos árbitros. Praticamente todas as partidas tiveram algum erro de arbitragem, muitos deles que decidiram o placar final e até classificação. O México foi um dos prejudicados. Teve dois gols mal anulados contra Camarões e acabou perdendo o primeiro lugar da chave para o Brasil. Isso sem contar os inúmeros pênaltis não marcados, impedimentos inexistentes e faltas invertidas acumuladas nos 64 jogos do Mundial...

7) A mordida de Suárez

Talvez esse seja um dos momentos mais abomináveis de toda a Copa – mas não dá pra negar que foi muito engraçado, principalmente por conta das inúmeras piadas que surgiram após o acontecido. O atacante uruguaio Suárez simplesmente deu uma mordida no italiano Chiellini! O árbitro da partida nada marcou, mas a FIFA puniu severamente o jogador no dia seguinte: quatro meses sem jogar, multa e suspensão por nove partidas pela seleção do Uruguai. Suárez abocanhou um belo gancho...

6) Copa dos goleiros

Apesar dos 171 gols marcados (o que igualou a edição deste ano com a de 1998 como as mais “goleadoras”), essa Copa do Mundo foi marcada pelas boas atuações dos goleiros. Um dos grandes destaques foi Keylor Navas, da Costa Rica, eleito por três oportunidades como o “nome do jogo”. Ele foi decisivo na surpreendente campanha de sua seleção ao defender pênaltis nas oitavas de final, contra a Grécia, e segurar a seleção Holandesa nas quartas – apesar de não ter tido sucesso no final.

Outro grande nome das metas foi o mexicano Guilhermo Ochoa. Ele foi o salvador da pátria de sua seleção na partida contra o Brasil, válida pela segunda rodada do grupo A, fazendo verdadeiros milagres. Ele também foi excepcional nas oitavas de final contra a Holanda, mas acabou levando dois gols no fim da partida e se despediu da Copa.

5) Surgimento de novos craques

A Copa do Mundo é o grande momento de um jogador de futebol. Disputá-la significa atingir o seu ápice. Mas também é o palco certo para novos jogadores surgirem. E foi isso o que aconteceu nessa edição. O colombiano James Rodríguez é o grande exemplo disso. Até então desconhecido do grande público, ele teve grandes atuações e acabou se tornando o artilheiro da competição. Já está sendo sondado pro grandes clubes, como Real Madrid e Barcelona.

4) A lesão de Neymar

Neymar tinha tudo para ser o grande nome do Brasil na Copa do Mundo. E vinha sendo. Com quatro gols marcados na primeira fase, o atacante era o centro das atenções para os adversários da nossa seleção. Era tão bem marcado que passou em branco contra Chile e Colômbia. E foi na partida contra os “cafeteros” que ele deu adeus ao Mundial mais cedo. Zuñiga acertou o jovem jogador pelas costas, que fraturou uma vértebra e acabou cortado do elenco. O Brasil – e o mundo – lamentou a lesão de Neymar.

3) Vexame histórico

A lesão talvez tenha sido boa para Neymar, já que deixou o atacante de fora do compromisso seguinte da seleção brasileira: a semifinal contra a Alemanha. Ninguém esperava um jogo fácil, pelo contrário. Mas foi. Bem fácil, aliás. Só que para os alemães, que aplicaram a maior goleada já registrada em uma semifinal de Copa do Mundo: incríveis 7 a 1 sobre os comandados de Felipão. Para piorar, a seleção ainda perdeu o terceiro lugar para a Holanda ao ser derrotada por 3 a 0. Vexame.

2) Vitória do melhor time

Apesar de todas as zebras que surgiram, a Copa do Mundo de 2014 ficará marcada pela vitória do melhor time. Sim, a Alemanha também possui grandes talentos individuais, mas é na coletividade que encontra sua força. Como uma engrenagem, o time de Joachim Löw depende de todas as peças para se mover. Foi assim contra todos os adversários que enfrentou. Foi assim que conquistou o tetracampeonato.

1) Organização dentro e fora de campo

Muito se falou que a Copa do Mundo do Brasil seria a pior da história. Os pessimistas estavam errados. O que vimos nesses 32 dias de evento foi uma organização ímpar, nunca antes sequer imaginada no futebol brasileiro. Sim, imprevistos ocorreram, mas não foram suficientes para tirar o brilho desse Mundial. Se dentro de campo nosso país passou vexame, fora dele só temos do que nos orgulhar!