Publicado: Terça-feira, 7 de março de 2006
Quem nunca cometeu uma Gafe... virtual!?
Mandar mensagens erradas, enviar e-mail para quem não deveria, arranjar briga com quem não conhece, falar mal de alguém e enviar a mensagem a essa pessoa são exemplos de Gafes virtuais. Quem nunca foi vítima da facilidade de deslizes dos meios de comunicação na Internet? Conte sua história!
Itu.com.brA Internet cada vez mais tem se consolidado como o meio de comunicação que mais cresce em todo mundo. E isso não acontece à toa. As facilidades e vantagens encontradas neste veículo acabam por ajudar no corrido dia-a-dia, pois basta você ter um computador e estar conectado a rede que passa a ter acesso a milhões e milhões de informações.
Entre outros aspectos vantajosos, com a internet ainda pode-se acessar dados que levaria dias ou semanas para conseguir, como, por exemplo, um acontecimento ocorrido do outro lado do mundo. Além desta praticidade e presentidade, a Internet promove também a comunicação instantânea, já que por meio de programas de conversação, como MSN e e-mail, por exemplo, pode-se falar, conversar, contar histórias, trocar informações, trabalhar e até cometer gafes.
Cometer gafes? Gafe. Ato e/ou palavra impensada. Indiscreta. Desastrada. Indiscrição involuntária. Deslize. Descuido. Rata. Asneira. Desacerto. Despropósito. Escorregadela. Falta. Fiasco. Fora. Impropriedade. Inconveniência. Lapso. Mancada. Quem nunca cometeu uma gafe real ou virtual?
Mandar mensagens erradas, enviar e-mail para quem não deveria, arranjar briga com quem não conhece, falar mal de alguém e enviar a mensagem a essa pessoa são exemplos de Gafes virtuais. E como se sair bem de uma gafe?
Milton de Arruda, tecnólogo de informática, conta que na época que o ICQ era o auge da comunicação imediata foi difícil se livrar de uma situação embaraçosa. “A intenção era mandar a mensagem para um amigo falando sobre a prima dele, mas acabei mandando sem querer para ela”. Milton ainda lembra o que escreveu: “Cara, sua prima está me enchendo o saco para eu ensinar ela a invadir máquina (...), então vou bloqueá-la, e se ela perguntar por mim, diz que estou off-line para você também”. Ao invés de mandar para o amigo, cometeu o erro e mandou para a própria garota. A sorte é que ele percebeu o erro na hora, e para disfarçar, mandou uma mensagem com risadas, os famosos “ahuahuah”. “Disse para ela que era brincadeira, que mandei aquela mensagem para zoar com a cara dela. A princípio ela não acreditou muito não, mas insisti que era brincadeira e acho que ela engoliu”, conta Milton.
Já o estudante de jornalismo Jean Martins relembra um caso de discussão e ciúme por e-mail com alguém que nem conhecia! Ele conta que uma vez mandou um e-mail para uma menina que conheceu numa sala de bate-papo da internet, só que o namorado da garota viu e não gostou. “Ele me mandou um e-mail me xingando, dizendo que eu não devia mandar e-mail para namorada dele, pois isso não era coisa que se fazia”. Jean, para não deixar quieto, respondeu ao e-mail. “Disse a ele que a namorada dele me mandava coisas piores”. Isso porque o e-mail que enviou era daqueles slides – que todo mundo recebe. “Ela me mandava as mesmas coisas, não entendi porque o namorado dela ficou com raiva”. Imagine se fosse um e-mail pessoal?
Cometer gafes com estranhos até que não é dos piores. Principalmente se o estranho for legal. A estudante de jornalismo e repórter do Jornal Periscópio, Juliana Bonassa, conta que uma vez foi mandar um e-mail para uma amiga, e acabou digitando o endereço errado. “No e-mail eu contava coisas que tinha feito nas férias, não que fossem graves, mas eram coisas entre amigas e acabei mandando errado”. Ela só percebeu o engano com a resposta da pessoa. “Achei engraçado, pois a pessoa respondeu que não era a minha amiga, mas que eu podia ficar sossegada que ela não ia contar para ninguém. Respondi agradecendo!”.
Casos como esses não podem ser considerados graves. Agora imagina cometer uma gafe com alguém de convívio profissional? Marcela (nome fictício, pois a pessoa não quer ser identificada), conta que já deu um fora pelo MSN. “Eu estava falando de uma pessoa e sem querer mandei a mensagem para ela. Foi difícil sair da enrascada, pois a pessoa trabalhava comigo. Tive de inventar milhões de histórias para a pessoa. Foi difícil me explicar", relembra.
Pode-se incluir nesta classificação “gafe”, outros acontecimentos na Internet, como mandar e-mails pesados que demorem muito tempo para baixar; enrolar para responder a uma simples mensagem; ficar repassando as inúteis e desgastadas correntes sobre criancinhas desaparecidas, alerta de vírus, e orações; entre outros.
E como é possível evitar esses deslizes, que podem – dependendo do caso -, tornar-se uma tragédia (particular, claro)? Um pouco de atenção ajuda muito! Confira algumas dicas:
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