Cultura

Publicado: Quinta-feira, 1 de junho de 2006

Dom Amaury Castanho morreu na manhã do dia primeiro

Faleceu às 8h10 da manhã de quinta-feira, 01/06, o Bispo Emérito da Diocese de Jundiaí, Dom Amaury Castanho, aos 78 anos, vítima de câncer no fígado. O corpo foi velado em Itu numa missa na Igreja Matriz Nossa Senhora da Candelária, presidida pelo Bispo Dom Gil. O corpo foi sepultado em Jundiaí.

Dom Amaury Castanho morreu na manhã do dia primeiro
Deixe sua homenagem a Dom Amaury Castanho no final da notícia.

Faleceu na manhã de quinta-feira (01/06), aos 78 anos, Dom Amaury Castanho, Bispo Emértio da Diocese de Jundiaí. Ele morreu às 8h10, no Hospital de Clínicas "Doutor Paulo Sacramento", na cidade de Jundiaí, onde estava internado desde o dia 9 de maio para tratamento de um câncer no fígado. O corpo foi velado em Itu, na própria quinta, na Igreja Matriz Nossa Senhora da Candelária, onde Dom Gil Antônio Moreira, bispo diocesano, presidiu uma missa. De tarde, o corpo retornou para Jundiaí onde foi velado na Catedral de Nossa Senhora do Desterro.

O sepultamento ocorreu na manhã de sexta-feira (02/06) após missa exequial, marcada para as 9h, com as homenagens fúnebres. Ele foi sepultado na Cripta da Catedral - a capela mortuária, onde estão os túmulos dos bispos que serviram a Diocese. Em decorrência disso, a cidade de Itu está em luto oficial de três dias, decretado pelo prefeito ituano Herculano Passos Junior nesta sexta-feira (02/06).

Colunista do www.itu.com.br, Dom Amaury tem mais de 100 artigos publicados, posicionando-se com relação a diversos temas, muitos deles controversos, como o aborto, sexualidade, pedofilia, desigualdade social, corrupção, entre outros. Os artigos podem ser lidos em sua coluna, que será mantida no site mesmo após a sua morte.
 
Histórico
 
Nascido em Sousas, município de Campinas, em 19 de setembro de 1927, Dom Amaury Castanho fez os seus estudos primários naquele distrito e os secundários no Seminário Diocesano "Santa Maria" de Campinas, nos anos de 1940 a 1943.
A sua formação superior foi realizada na Pontifícia Universidade Gregoriana, de Roma, licenciando-se em Filosofia em 1947, e em Teologia no ano de 1951. Foi ordenado presbítero na igreja do "Gesù", em Roma, dia 7 de outubro de 1951 retornando em seguida ao Brasil.
 
Entre os anos de 1952 e 1968 foi, seguidamente, Professor, Secretário Geral e Diretor da Faculdade de Filosofia, Ciências e Letras, exercendo, de fato, em várias oportunidades, a Vice-Reitoria da então Universidade Católica de Campinas. Nesses anos foi ainda Capelão de Casas Religiosas e Assistente Eclesiástico da Juventude Estudantil Católica masculina e feminina. Entre 1956 e 1969 foi o responsável pela Redação e Administração d’ A Tribuna, semanário da Arquidiocese de Campinas.
Em 1952 conseguiu o registro de jornalista, profissão que sempre exerceu. No ano de 1969, a pedido do Cardeal Arcebispo de São Paulo, Dom Agnelo Rossi transferiu-se para a capital paulista, servindo a Igreja como responsável pela Pastoral dos Meios de Comunicação da Arquidiocese.
 
Entre os anos de 1969 e 1974 foi Diretor da Redação d’ O São Paulo, organizou o Centro de Informações "Ecclesia", mais conhecido como CIEC, tendo retornado a Campinas, sua Arquidiocese. De 1974 a 1976 foi Pároco Substituto na Igreja Catedral, organizando o Conselho Pastoral, as Catequeses de Primeira Eucaristia e Crisma, a Pastoral da Juventude e a Pastoral dos Arranha-Céus.
 
O Papa Paulo VI o nomeou Bispo Auxiliar de Sorocaba em 21 de julho de 1976. Foi sagrado na Catedral de Campinas em 7 de outubro de 1976, dia em que completava 25 anos de seu sacerdócio. Em 8 de dezembro de 1980, o Papa João Paulo II o nomeou Bispo Diocesano de Valença, Estado do Rio de Janeiro, onde permaneceu até abril de 1989, aceitando ser Bispo Coadjutor de Jundiaí com direito à sucessão de Dom Roberto Pinarello de Almeida.
 
Dia 2 de outubro de 1996, tomou posse como terceiro Bispo Diocesano de Jundiaí, distinguindo-se por sua criatividade e zelo pastoral, criando novas Paróquias, tendo ordenado 25 presbíteros e 35 novos diáconos permanentes, erigindo as três primeiras Diaconias da Diocese, escrevendo Cartas Pastorais e novos livros, enviando artigos semanais para vários jornais. Dia 23 de janeiro de 1999, inaugurou a Nova Cúria, o Museu Diocesano "Cardeal Dom Agnelo Rossi", a Livraria "João Paulo II" e o Centro Diocesano de Recursos Áudio Visuais Catequéticos, em moderno e funcional prédio no bairro Anhangabaú.
 
No ano 2000 foi inaugurado o Centro Diocesano de Pastoral no qual funcionam 80% dos Serviços, Pastorais, Associações Religiosas e novos Movimentos eclesiais. A Capela dedicada a Cristo Rei é o coração do moderno Edifício sito à Rua Engenheiro Roberto Mange, 400, no bairro central de Jundiaí, Anhangabaú. Com 2.700m2 de área construída conta com um Anfiteatro dedicado ao Papa Pio XII e 50 salas. As cidades de Sorocaba, Jundiaí, Itu, Salto, Cabreúva, Louveira e Cajamar concederam a Dom Amaury Castanho o titulo de Cidadão Honorário.
 
Ao completar 75 anos, em 19 de setembro de 2002, apresentou Carta de Renúncia ao Papa João Paulo II, como pede o Código de Direito Canônico. Em 7 de janeiro de 2004, foi nomeado o Bispo Dom Gil Antônio Moreira como seu sucessor à frente da Diocese de Jundiaí. Em 15 de fevereiro de 2004, com a posse de Dom Gil, o quarto Bispo Diocesano de Jundiaí, em solenidade presidida pelo Cardeal Arcebispo de São Paulo, Dom Cláudio Hummes, no Ginásio Municipal "Doutor Nicolino de Lucca"(Bolão), Dom Amaury passou a ser Bispo Emérito da Diocese de Jundiaí, mudando-se para a cidade de Itu.
 
Fonte: www.diocesedejundiai.org.br

Colégio Divino Salvador
 
Dom Amaury foi o grande idealizador e incentivador da construção de um colégio católico  na cidade de Itu, tendo se empenhado muito para que o Colégio Divino Salvador se tornasse uma realidade para os ituanos. Assim, o
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