Já começou a limpeza no terreno da antiga fábrica da Mimo
A operação de limpeza que vai retirar todo entulho do terreno da antiga fábrica da Mimo já começou. O terreno é um dos que mais apresentam perigo à população, principalmente por abrigar insetos transmissores de doenças, como o "mosquito da dengue".
Deborah Dubner
Teve início no dia 30 de junho uma grande operação de limpeza no terreno onde antigamente funcionava a fábrica de brinquedos Mimo. A operação inclui o corte do matagal, desinfecção de poços e reservatórios de água e a retirada de todo o entulho espalhado por toda a área de aproximadamente 50 mil metros quadrados onde funcionava fábrica.
O Departamento de Controle de Vetores do Centro de Zoonoses, ligado ao Sersai (Serviço de Saúde de Itu), considera o antigo imóvel da Mimo como um dos 53 locais de grande periculosidade sanitária no município. É exatamente por este motivo que há anos os sanitaristas fazem vistorias quinzenais no terreno, visando eliminar focos de proliferação de insetos, como o mosquito Aedes Aegypti, transmissor da dengue. “Estamos limpando os barracões, verificando se há água parada nas lajes e aplicando óleo mineral com inseticida de baixa toxicidade nos galpões”, explica o biólogo Gilberto de Lucena, coordenador do departamento.
O Saae (Serviço Autônomo de Água e Esgoto) também trabalhando no terreno a fim de avaliar as condições técnicas de dois poços tubulares profundos, outros dois reservatórios elevados e um subterrâneo, todos abandonados. “Estamos tentando avaliar a questão hidráulica e vamos fazer a desinfecção dos poços e reservatórios”, argumentou Maurício Dantas, diretor-presidente do Saae. Segundo ele, tudo faz parte de um estudo para que os poços e reservatórios sejam aproveitados no sistema de abastecimento de água da cidade.