Publicado: Segunda-feira, 18 de maio de 2009
Brasil pode impedir entrada de turistas no país
Sociedade alerta para os riscos do turismo com o vírus AH1N1
Guilherme MartinsA Sociedade Iberoamericana de Direito do Turismo (SIDETur) e o IBCDTur – Instituto Brasileiro de Ciências e Direito do Turismo estão preocupados pelas consequências jurídicas para o turismo da suspensão de voos diretos entre México e alguns países da região.
A SIDETur - organização de caráter privado e internacional, com suas sedes na Argentina e Espanha, composta por 138 sócios de 27 países - alerta que por conta dessa medida restritiva à liberdade de circulação de pessoas provenientes do México, muitos viajantes têm utilizado destinos intermediários para poderem chegar aos destinos finais de seu interesse.
Exemplo disso, explica Rui Badaró, presidente da SIDETur e do IBCDTur, é o caso da Argentina, onde os viajantes que se encontravam no México têm utilizado voos intermediários para Panamá, Chile, Colombia, Bolívia, Brasil, Uruguai e Peru, para conseguirem ingressar na Argentina, tudo por conta da restrição imposta pelo país aos dois voos diretos e diários ao México (Mexicana e Aeromexico).
Além disso, a SIDETur também apurou a possibilidade de diminuição do fluxo turístico, com consequentes perdas diretas para a atividade turística. “Entendemos que é necessário retornar ao status original, ou seja, tornar sem efeito tais decisões e voltar à situação anterior ao dia 29 de abril, com os devidos controles fito-sanitários por parte dos países, tendentes a normalizar a situação”, pondera Rui Badaró.
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