Publicado: Segunda-feira, 9 de novembro de 2009
								Poeta do sertão
Guilherme MartinsPlena nuvem! 
Orvalho fininho! 
Serragem serena! 
Contagem sem fôlego! 
Brisa sem lema! 
Felicidade vira poema 
Em mãos calejadas, 
segura uma pena. 
E em pensamentos 
viaja no tempo. 
Com letras pequenas, 
completam um livro. 
Homem distinto 
Sem linhas e margens, 
e na escrivaninha 
papéis amarelados. 
Na cadeira um pano cetim 
Promessas e ponto no fim 
E a chuva lá fora... 
acorda para o mundo real. 
Talento...quimera 
Fim do poema 
Vida para as letras 
Trazendo dom 
Saem pela boca suave 
Recitadas com amor! 
Sentimentos vem à tona. 
Abrem o céu com chuva forte! 
Arco-íris de belo porte! 
Encanto e simplicidade 
De um grande poeta 
Sorriso marcante na face 
Na cabeça, chapéu de palha 
Lágrimas escorrem. 
Elas vêm e vão 
Marcando a cena 
A bela cena! 
De um poeta 
que nasceu 
e vive no sertão. 
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