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Publicado: Terça-feira, 17 de janeiro de 2012

O Mundo Visível e o Invisível

Estamos diante ou dentro do mundo. É o que nos interessa. Nada fora da realidade. Encontramos ou queremos explicações de tudo ou para tudo. De maneira que, quando esbarramos com a necessidade de sabermos de onde viemos e para que existimos vamos nos deparar com o outro mundo, o invisível.

Daí surge a necessidade de termos fé, ou seja, de acreditar em coisas invisíveis. Pensadores, cientistas ou filósofos de todos os tempos espraiaram-se sobre o assunto, sendo as opiniões as mais diversificadas, concordes ou discordes, originais, absurdas, etc.

Nós pessoas simples, contingentes como todos os seres, dependentes de tudo, recebemos pela religião cristã, trazida e implantada no Brasil pelos seus descobridores, nos sentimos felizes por recebermos desde o início a palavra da verdade.

A invisibilidade com a qual temos de nos defrontar tem início com um fato absolutamente real, corriqueiro, estupidamente atemorizante: a morte. Duvida-se de tudo. Lutamos de forma incessante para esquecer essa realidade inarredável, porém a mesma, cruel e indesejável permanece intacta, indestrutível.

Haveria outra vida após a morte? Aí se encontra a grande invisibilidade que faz renascer a necessidade da fé. Como ninguém viu e como de lá ninguém voltou para nos informar a respeito, como popularmente se questiona, é induvidoso que os ensinamentos religiosos são esclarecedores.

Se não tivermos fé, ou seja, não acreditarmos na palavra dos apóstolos, discípulos, predecessores (santos, doutores, filósofos, historiadores), e aí entra a Igreja, instituição máxima criada pelo próprio Deus, através de Jesus Cristo, Segunda Pessoa da Santíssima Trindade, corremos sério risco de não sermos bem acolhidos no mundo da invisibilidade que nos aguarda.

Aquiescendo que a única e melhor solução é mesmo acreditar, ter fé, cumpre-nos como medida de inteligência procurar armazenar o máximo de boa “bagagem”, útil para aquela futura e invisível vida que será eterna.

Então, qual o melhor caminho a seguir? Inelutavelmente é procurar a orientação da Igreja que é depositária das normas, recursos e poderes para facilitar ou favorecer a conduta dos humanos.

De maneira desastrosa, porém, face a tremenda ignorância e a lastimável inclinação para o pecado, constatamos que o apego às coisas visíveis do mundo, sobretudo as más, é crescente e dominadora.

Não se sabe como dar um basta às barbaridades que afetam o mundo, pois não se cuida de cultivar a fé, tão pouco de se abandonar o pecado, abortando-se assim todas as perspectivas para um mundo melhor. Aquela oração (Salve Rainha), desde sua criação em séculos passados, já profetizava o futuro pelas suas lindíssimas palavras “gemendo e chorando neste vale de lágrimas”.  

 

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