Publicado: Terça-feira, 13 de novembro de 2007
Júpiter e Plutão no Centro da Galáxia
“Levado pelo meu desejo ansioso, querendo ver a grande confusão das várias formas estranhas criadas pela engenhosa natureza, vaguei por algum tempo entre penhascos umbrosos e cheguei à entrada de uma grande caverna. Ali fiquei algum tempo, estupefato, e ignorando que tal coisa existia, com as costas inclinadas e a mão esquerda sobre o joelho, protegendo os olhos com a direita, com as pálpebras baixadas e cerradas, inclinando-me para este e para aquele lado para ver se podia discernir alguma coisa lá dentro, o que foi negado pela escuridão ali existente. Depois de permanecer algum tempo, surgiram de repente em mim duas coisas, medo e desejo – medo ante a ameaçadora caverna negra, e desejo de ver se lá dentro havia alguma coisa miraculosa.” Leonardo da Vinci
Júpiter, o Arqueiro de Sagitário, e Plutão, o senhor dos mistérios, encontram-se no signo de Sagitário, na direção do Centro de nossa Galáxia.
"O que você busca, está à sua procura?"
A última vez que Júpiter e Plutão se encontraram em Sagitário foi em 1758. Seria o mundo de hoje imaginável para as mentes iluminadas do século XVIII? E hoje, seremos capazes de “prever” o que o futuro espera de nós?
O salto que a Ciência da época deu estendendo os sentidos do homem através do avanço das tecnologias até onde a luz é capaz de chegar, ao longo dessa última ronda de Plutão pelos doze signos, seria inimaginável para o pensamento da época iluminista. Para aquele que se aventurasse a emitir quaisquer juízos ou devaneios sobre o futuro, ancorados que fossem na razão, na astrologia, ou em qualquer outra ferramenta de prospecção, seria no mínimo desastroso, e tachado de infame ou de louco, se por acaso falasse de Internet, de naves espaciais, carros movidos à energia solar, telefones sem fio.
“Prever para prover”. Este é o lema de Sagitário, o último fogo, o fogo maduro do Zodíaco.
Sagitário é representado por uma seta apontando para o mais alto, que assinala a direção do cume do Zodíaco, o alto da montanha gelada do inverno, a chegada do Sol ao Solstício, a entrada de Capricórnio.
Sagitário sugere o "Campo da Visão" que temos, antes, de onde podemos chegar, ou o Campo da Visão das possibilidades de futuro que temos em comum. É certo que só realizamos aquilo que enxergamos. Para chegar ao alto da montanha (Capricórnio é o Campo de Realização) é preciso PREVER PARA PROVER e, só então, avançar.
Quando o Sol chega ao signo de Sagitário já há sinais na natureza de que o inverno se aproxima. Percebemos intensamente os sopros gelados dos ventos do norte. A natureza começa a se recolher, os animais começam a hibernar, e fugir para as tocas, as árvores vão se despindo das folhas e se cobrindo com o manto de neve, as noites se alongam e avançam sobre os dias. Sagitário é o último signo de Fogo antes do inverno se estabelecer definitivamente. Não há fogo no inverno. Capricórnio é signo de Terra, Aquário de Ar e Peixes é Água.
Sempre que o inverno se aproxima, precisamos do fogo para nos aquecer, para iluminar as noites que ficam longas e também para manter a chama da fé e da esperança acesa. A fé de que vamos passar por aquele período de escassez e de pousio que se anuncia com as provisões necessárias. Mas se necessário for, lançamos as flechas de fogo ao céu para buscar novos horizontes, lugares mais propícios para continuar a civilização e a cultura. Daí deriva a simbologia do ARCO e da FLECHA associado ao signo de Sagitário, e mais ainda, a importância de saber em que direção atirar. Novas e sábias conquistas se fazem necessárias. “Para quem não sabe o que quer, todos os caminhos estão errados”.
Assim como ocorre no ciclo do ano - também acontece com cada um de nós. Quando chega a época da maturidade do outono de nossa vida, o inverno se anuncia. Olhamos para frente através da luz de nossa experiência, da chama interior. Precisamos estar confiantes de que vamos atravessar aquele período com a sabedoria necessária para nada nos faltar e continuar o caminho na direção do alto da montanha da realização de nossa vida. E também isso acontece com a civilização, quando chega o momento de todos nós olharmos para o FUTURO QUE TEMOS EM COMUM.
Júpiter e Plutão, no Centro da Galáxia: A busca de uma visão mais profunda e abrangente de um universo em transformação.
Estamos em pleno processo de germinação de uma nova consciência planetária e individual, onde cada qual em sua individualidade é levado a ouvir o Chamado, a sua VOZ INTERIOR.
Precisamos aguçar ainda mais os nossos sentidos para não perder a oportunidade da construção de uma visão de um futuro não tão catastrófico como se apresenta na maioria dos relatos dos seus porta-vozes. Precisamos ter uma visão tão inspiradora de nosso futuro que a vida não nos reserve o direito de nos furtarmos de vivê-lo! É o futuro que determina o presente. A prova que iremos fazer amanhã determina estudar hoje!
A astrologia entra nesse cenário como um instrumento de percepção da sincronicidade e de acesso às informações e energias que ainda se encontram no Campo de Possibilidades Infinitas, prestes a se manifestarem, onde a escolha é de cada um e as consequências dessas escolhas, de todos nós.
Precisamos aguçar ainda mais os nossos sentidos para não perder a oportunidade da construção de uma visão de um futuro não tão catastrófico como se apresenta na maioria dos relatos dos seus porta-vozes. Precisamos ter uma visão tão inspiradora de nosso futuro que a vida não nos reserve o direito de nos furtarmos de vivê-lo! É o futuro que determina o presente. A prova que iremos fazer amanhã determina estudar hoje!
A astrologia entra nesse cenário como um instrumento de percepção da sincronicidade e de acesso às informações e energias que ainda se encontram no Campo de Possibilidades Infinitas, prestes a se manifestarem, onde a escolha é de cada um e as consequências dessas escolhas, de todos nós.
A solução para os problemas de ordem mundial começa no indivíduo e se encontra sempre num nível superior ao que está sendo vivido, nunca no mesmo nível. Sagitário é a possibilidade desse salto, que só é permitido quando enxergamos a necessidade de mudança de nível. É o Campo de Visão do Arqueiro que aponta para as dimensões do desconhecido, sabendo da existência de uma única flecha onde o erro não existe como possibilidade. FOCO. Estamos ajustando o FOCO. O tempo de abrir mão do arco flexível que segura com firmeza a flecha, está por vir, pois essa tem que ser, num momento como esse, a qualidade de nossa mente – quieta, mas arguta, como o caçador à espreita – com a flexibilidade p
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