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Publicado: Terça-feira, 9 de outubro de 2007

Yôga e Drogas

Desde o período do chamado psicodelismo, no meio da década de 60 até os dias de hoje, vez por outra, consultam-nos sobre a posição do Yôga com relação às drogas. A resposta que damos atualmente é a mesma daquela época: Yôga não combina com o uso de drogas.
 
Primeiro, não precisa delas para aumentar a sensibilidade ou ampliar as percepções. As experiências do Yôga são reais, enquanto que as produzidas pelas drogas são alucinações.
 
Segundo, as drogas já são perigosas sem Yôga. Com ele têm seus efeitos exacerbados e não dá para segurar. A cabeça vai a mil e depois entra em parafuso.
Terceiro, o Yôga trabalha limpando as nadís, meridianos energéticos, e a todo o organismo. As drogas sujam tudo, intoxicam, deixam resíduos.
 
Quarto, o Yôga é contra qualquer coisa que crie dependência.
 
Todos os praticantes de Yôga que conhecemos e que se atreveram a usar drogas, fundiram, foram para tratamento psiquiátrico.
 
Por saber de tudo isso, nunca usamos nem permitimos que alunos nossos usassem qualquer tipo de droga. Por causa dessa nossa postura, várias vezes tivemos de enfrentar o desafio e a cobrança de muita gente:
 
– Se você nunca tomou drogas como sabe que não são boas?
 
– Não é preciso ser muito inteligente para saber que não prestam. Mas isso não é relevante. Mesmo que fossem boas não as usaria, pois levo nossa filosofia a sério e o Yôga não admite o uso de drogas.
 
– Isso é radicalismo.
 
– Então, somos radicais.
 
– Mas a maconha é natural.
 
– Cicuta também é natural. Você a tomaria?
 
– O que é cicuta?...
 
Não acreditamos em recuperação do uso de drogas pela prática de Yôga. Seria um risco muito grande ter uma pessoa com esse tipo de envolvimento, relacionando-se com os nossos alunos. Sempre que soubemos de alguém cuja presença pudesse representar problemas, pedimos seu afastamento, não apenas da nossa instituição, mas do próprio Yôga.
 
Quando esse nosso posicionamento ficou conhecido, os defensores de qualquer
tipo de droga passaram a evitar-nos e apartaram-se definitivamente.
Esse é o apelo que fazemos a você, caro leitor, se o barrete lhe servir.
                                                                                                    
                          De Rose 
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