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Publicado: Quarta-feira, 3 de agosto de 2005

Vitamina Musical

Quem não compareceu a nenhum dos 44 espetáculos do XII Festival de Inverno de Itu, perdeu a oportunidade de turbinar sua sensibilidade, principalmente nas apresentações que envolveram corais, músicos e seus instrumentos mágicos.

A harmonia e presença que eles impuseram foram grandes remédios pra nossa alma e coração.

Particularmente, no domingo tive a oportunidade de presenciar dentro da Matriz a apresentação da Orquestra de Bolsistas do Festival, um espetáculo grandioso e impar, aplaudido de pé.

Entre autoridades, artistas e povo, a música foi hipnotizadora. A biodiversidade do público era complexa, mas me chamou a atenção um bebê que à medida que se encantava e curtia o som (perfeito pela acústica da Matriz), foi embalado num profundo relaxamento até um sono de anjo. Os aplausos finais não o acordaram e os pais exibiam orgulhosos um modelo a ser seguido.

A música deveria ser obrigatória para todos. Como um grande remédio, uma vitamina pra alma. Existem evidências que ela auxilia tratamentos de fonoaudiólogos, psicólogos, terapeutas, psiquiatras e psicopedagogos. E ela vem sendo sistematicamente usada nos tratamentos que necessitam de relaxamento, resultados conectivos e neurológicos.
Esse tipo de novidade chama-se Musicoterapia, que profissionaliza e já é ensinada inclusive em Faculdades como a FMU/SP.

Vemos que a música desperta em nós uma sensação mágica, envolvente, estimulante.

Provoca estímulos nervosos que se diluem no nosso corpo, através das ondas musicais. Remete a mente à lembranças em questão de segundos. Agrega as diferenças e promove a harmonia de um grupo. E também é usada como conexão espiritual por quase todas as religiões. Ouvir ou tocar um instrumento é uma condição especial para dar qualidade de vida à sua qualidade de vida. Faz parte dos rituais energéticos e curativos que todos deviam experimentar e comprovar.

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