Colunistas

Publicado: Domingo, 19 de outubro de 2014

Verdes Pastos e Águas Tranquilas

Verdes Pastos e Águas Tranquilas
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“Como? O Homem é só um equívoco de Deus?

Ou Deus apenas um equívoco do Homem?”

(Friedrich Wilhelm Nietzsche em Crepúsculo dos ídolos)                                                                                                                      

O Homem tem cada pergunta, não? Nem me lembro se fui eu que inventei ou se eu já ouvira ou lera por aí que “Deus é simples; nós é que somos complexos”. Nietzsche tem mais chance de estar equivocado do que certo em suas ponderações. Como um ateu poderia compreender o universo de Deus? Talvez a justificativa da sua loucura. Com um pouco mais de quarenta anos perdeu completamente as suas faculdades mentais, como poderia compreender o universo de Deus?

Eis aí o perigo de perambular os caminhos tortuosos do pensamento. Mesmo que uma pessoa não acredite em Deus, obviamente para mim que, nunca se deve aventurar e tentar superar a capacidade da mente; tentar transcender, sem antes, quem sabe, receber discernimento ou sabedoria espiritual (1Reis 3)do Bom Deus. É arriscado ser irônico ou achar que pode superar as expectativas que Deus espera de nós. Podemos ficar loucos! Mas, sábio é aquele que segue o princípio da confiança no Criador e pedir em oração para “...deitar-me faz em verdes pastos; guia-me mansamente em águas tranquilas...” (Salmo de Davi 23).

Quando nós interpretamos a Palavra da Bíblia, certamente devemos orar, para alcançar a capacidade de discernir sobre o que estamos lendo. É de grande responsabilidade o que a Palavra traz para nós, pois se trata de uma inspiração divina. Vejamos esta Palavra de Jesus em Mateus: “Mas todo aquele que me negar diante dos homens, eu o negarei também diante de meu Pai que está nos céus.” (10:33).

Negar! Antes de continuarmos, vamos entender a palavra negar: é dizer uma negação da verdade sobre algum entendimento. É contestar algo que pode ser verdade. É contradizer algum princípio. É recusar algo que possa ser uma verdade. A respeito de Deus o Homem cria muitas controvérsias. Há os que acreditam e os que não acreditam. Ora, é muita desonestidade com a própria consciência dizer que não existe Deus e deixar em branco o entendimento ou a justificativa do por que Ele não existe, conforme a concepção de quem o fala. É como se a pessoa falasse apenas ao vento. Palavras vazias.

Negar um princípio e não mostrar alternativa, ou ainda, não fundamentar a negação é pura irresponsabilidade diante da sua existência. É melhor se calar e morrer na ignorância! O silêncio pode ser mais estrondoso que mil palavras. Aliás, é pelo silêncio que se pode ‘sentir’ a presença de Deus em nossas vidas. Orar em silêncio é como se fôssemos lançados num túnel do tempo e enxergar a presença da Luz do Criador.

Há várias formas de se negar a Deus! É ignorância achar que negar a Deus é possível só em algumas palavras. “Eu nego a Jesus e nego que Deus exista!”. Ora, é muito simplória a situação. É exagero de credulidade e, talvez, quem o sabe, uma bestialidade ou estupidez.

Acredito que para Deus ou Jesus nada mudará na concepção Deles a própria opinião ou ideia que tem a pessoa que Os negarem. Ora, nós é que devemos nos preocupar se devemos negar ou não a existência do Criador ou Jesus, pois responderemos pelos nossos comportamentos. Aquilo que já é, está acima daquilo que achamos. Num grau de valorização entre o Criador e nós – nós é que precisamos de Sua proteção!

Ademais, negar a Deus ou a Jesus não é possível fazê-lo apenas com palavras, como eu já o disse logo acima, mas podemos negar de várias formas. Eu já escrevi que “Perceba a Unidade Espiritual – “...como tu, ó Pai, és em mim, e Eu em ti...” – a que pertencemos. Esta conclusão está nas Palavras de Jesus; em suas orações, momentos “antes de partir”, mediante as atrocidades do Homem, ao dizer que “Que eles também sejam um em nós,...”. Perceba que Jesus conclui que a Unidade Espiritual se formará com a presença do Homem, que tem a opção de não fazer parte, já que tem o livre arbítrio de enveredar pelos caminhos tortuosos (vícios, crimes, idolatria, promiscuidades etc). O “eles” da Palavra somos nós.”(http://www.itu.com.br/colunistas/artigo.asp?cod_conteudo=24113).

Se, em Unidade Espiritual com Deus e Jesus, (Jo 17:21)não podemos sobrepor ao entendimento do Criador e nem negar a sua existência; negaremos a nós mesmos. Não teremos referenciais de vida!

Quando um líder religioso ao permanecer no púlpito de uma igreja e ao proferir a Palavra ou, ainda, na sua permanência no meio da irmandade, ele poderá negar a Jesus. Como? Ora, se este líder alimentar o seu Ego de vaidade ou orgulho por ser um líder religioso, já se nega a Deus. Tudo provém de Deus e nada lhe pertence no seu trabalho. Ele deve servir a Deus sem se iludir com coisas pequenas. A ilusão não pertence à seara da Fé! A ilusão é uma forma de ‘viajarmos’ pelos intrínsecos caminhos da perdição. É uma forma funesta de nos enganarmos a nós mesmos. E, ademais, consequentemente iludirmos e enganarmos o nosso próximo.

Um suposto seguidor dos princípios de Deus e com o tempo torna-se um líder na igreja, mas alcança estestatus por meio um tanto duvidoso, talvez de forma escandalosa ou com nepotismo. No instante em que ocorrem os comportamentos paternalistas ou ‘filhotismos’ no seio da igreja, obviamente o protetor e o favorecido, estar-se-ão negando a Deus. Ora, Jesus jamais agiria desta forma e, os seus seguidores, também, jamais deveriam agir desta forma, pois o benefício foi alcançado em detrimento de outros irmãos com muito mais virtude. Muitos têm virtude a oferecer.

Mais sublime a presença da humildade dos infratores da ética e da moral religiosa e fizesse voltar ao status anterior; ao ‘status quo res erant ante’ na Irmandade da igreja. Será que a Irmandade sabe de tudo isso?

Este é apenas um exemplo, mas pode ser estendido a muitos outros exemplos. Não vou ser um defensor da miséria ou da vida em flagelo para ser um bom cristão. Acredito que temos prosperidade em nos

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