Colunistas

Publicado: Terça-feira, 29 de setembro de 2009

Vaidade e preconceito

26º Domingo Comum.
28 de setembro de 2009.
Contempla-se o evangelho segundo São Marcos.
Capítulo 9, 38-43.45.47-48.

“” João disse a Jesus:
“Mestre, vimos um, que não anda conosco, expelir os demônios em teu nome e nós lho proibimos.”

Jesus porém disse:
“Não lho proibais, porque não há ninguém que faça um milagre em meu nome e que possa logo dizer mal de mim. Porque quem não é contra nós, está  conosco. Quem vos der um copo de água, em meu nome, porque sois de Cristo, em verdade vos digo que não perderá a sua recompensa.”

Quem escandalizar um desses pequeninos que crêem em mim, melhor lhe fora que lhe atassem a roda do pescoço a mó que um asno faz girar e que o lançassem ao mar.”

“ Se a tua mão é para ti ocasião de queda, corta-a; melhor te entrar na vida eterna manco, do que, tendo  duas mãos, ir para a Geena, para o fogo inextinguível.”

“Se o teu pé é para ti ocasião de queda, corta-o; melhor te é entrar na vida eterna coxo, do que, tendo dois pés, ser lançado à Geena.”

“Se o teu olho é para ti ocasião de queda, lança-o fora; melhor que te é entrar no  reino de Deus sem um olho, do que, tendo dois, ser lançado na Geena, onde o seu verme não morre e o fogo não se apaga.”  “”

Em nenhuma hipótese, que o fato de alguém ser seguidor de Jesus, disso se envaideça por se julgar superior ou mais sabido. 

Ao invés de sentir orgulho, há que agradecer a Deus o dom da fé. E se mérito acontecer das ações do cristão, tenha ele presente que as virtudes são presentes de Deus. Toda aptidão humana e sadia é dom de Deus.

Não se arvore ninguém a censurar quem não pense exatamente igual a si ou que, aparentemente, siga práticas espirituais próprias.

Desavenças e disputas por mando, ao revelar vaidades, ocasionam a deterioração de muitas comunidades. E esse mal não poupa nem mesmo aquelas de fundamento cristão.

Por isso mesmo são conhecidos os credos cristãos, confiáveis, com os quais se busca aproximação, mediante eventos ecumênicos.

São essas opções que se enquadram no dizer do próprio Jesus, de que quando não se trabalha frontalmente contra a Igreja, desafeto dela não poderá ser.

Numa visão hodierna, contudo, salta aos olhos a posição de aproveitadores, incultos até no mais das vezes, a iludir o povo. 

Incluam-se nesse rol também os espertalhões que se concentram na gana desenfreada por dinheiro e com isso se locupletam.

Uma distinção, enfim, fácil de se aquilatar.

De imediato e na sequência da reprimenda de Jesus, Ele adverte de que os membros do corpo do homem que o possibilitam viver, da mesma forma, mal utilizados, ajudam-no a cair em perda irreparável. 

Comentários