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Publicado: Sexta-feira, 5 de dezembro de 2008

Urge evangelizar!

O espaço Reflexão Dominical, como o próprio título indica, é semanal. Com as presentes reflexões, faz sua segunda inserção neste site, eis que deu entrada recentemente, na última semana. Focaliza sempre os evangelhos, no teor da liturgia adotada pela Igreja Católica.
 
Por isso mesmo, explicou-se na sua estréia, que esta coluna começava a vigorar exatamente no início do ano litúrgico, que não coincide com o civil.
 
Dentro da própria programação litúrgica, tem-se também o ciclo trienal, para distribuição dos evangelhos entre os Anos A, B e C, respectivamente de Mateus, Marcos e Lucas. Deu-se, pois, domingo último, como ali foi demonstrado, o princípio do Ano B.
 
O evangelho sob comentário hoje, conseqüentemente, é o do Segundo Domingo do Advento, na palavra de Marcos, agora com os versículos de 1 a 8, do capítulo primeiro:
 
“Início do evangelho de Jesus Cristo, Filho de Deus. Está escrito no livro do profeta Isaías: “Eis que envio o meu mensageiro à tua frente, para preparar o teu caminho. Esta é a voz daquele que grita no deserto: Preparai o caminho do Senhor, endireitai suas estradas!” Foi assim que João Batista apareceu no deserto, pregando um batismo de conversão para o perdão dos pecados. Toda a região da Judéia e todos os moradores de Jerusalém iam ao seu encontro. Confessavam os seus pecados e João os batizava no rio Jordão. João se vestia com uma pele de camelo e comia gafanhotos e mel do campo. E pregava, dizendo: ”Depois de mim virá alguém mais forte do que eu. Eu nem sou digno de me abaixar para desamarrar suas sandálias. Eu vos batizei com água, mas ele vos batizará com o Espírito Santo.”
 
Deus Nosso Senhor ama a todos e a ninguém obriga ou impõe condições, pois respeita o ser humano a ponto de ele próprio exercer a opção do livre arbítrio. E João Batista não surgiu no deserto, preparando os caminhos, para que se cumprisse a profecia e sim a profecia existiu porque os desígnios divinos já haviam preconizado a existência do precursor.
 
A quantos não parecerá, equivocadamente, que a evangelização é imposta aos homens. E não é. Para evangelizar, quem o faz, deve ele antes ter aceitado Jesus no seu próprio coração e para si. Por essa razão João Batista trazia tantos seguidores, cidadãos de seu tempo que acreditavam nele. Jamais convencidos ou condicionados.
 
Se o pregador não for sincero e autêntico, suas palavras soam ocas e não se lhe dará crédito.
 
Em resumo, urge evangelizar.
 
Mas, de outro lado, também se compreende porque há tão poucos credenciados a fazê-lo nos tempos atuais.
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