Colunistas

Publicado: Segunda-feira, 5 de setembro de 2016

Um todo único e indivisível

Um todo único e indivisível

 

 

23º. DOMINGO DO TEMPO COMUM – 4.9.2016

Liturgia do Ano “C”, de Lucas

Evangelho cfe. Lucas, 14, 25-33

...............................................................................................................................

“”    Naquele tempo, grandes multidões acompanhavam Jesus. Voltando-se, ele lhes disse:

“Se alguém vem a mim, mas não se desapega de seu pai e de sua mãe, sua mulher e seus filhos, seus irmãos e suas irmãs e até de sua própria vida, não pode ser meu discípulo.

Quem não carrega sua cruz e não caminha atrás de mim não pode ser meu discípulo.

Com efeito, qual de vós, querendo construir uma torre, não se senta primeiro e calcula os gastos, para ver se tem o suficiente para terminar?

Caso contrário, ele vai lançar o alicerce e não será capaz de acabar. E todos que virem isso começarão a caçoar, dizendo:

´Este homem começou a construir e não foi capaz de acabar!´

 Ou ainda, qual o rei que, ao sair para guerrear com outro, não se senta primeiro e examina bem se com dez mil homens poderá enfrentar o outro que marcha contra ele com vinte mil?

Se ele vê que não pode, enquanto o outro rei está longe, envia mensageiros para negociar as condições de paz.

Do mesmo modo, portanto, qualquer um de vós, se não renunciar a tudo o que tem, não pode ser meu discípulo!”    “”

...............................................................................................................................

Já diz o ditado: nem tanto ao céu nem tanto à terra.

Com este modo de dizer, contudo, não se vislumbre que as palavras acentuadamente decididas e duras desta pregação de Jesus, queiram somente assustar incautos ou desinformados. Não.

Jesus leva ao pé da letra a realidade de que, na adesão a Ele, inexiste meio termo.

Exatamente assim.

E o que seria esse meio em tempos de agora?

Abandonar todas as instâncias terrenas e fazerem-se todos e cada um eremitas e pregadores de porta em porta?

Também não.

Mesmo assim, teime-se, as palavras de Jesus são firmes e não se busca na sua interpretação amainá-las e torná-las mais digeríveis. Também não.

O fato é que seja o modo de vida de cada um do jeito que for, as primícias dessa conduta, hão de ligar todo ser humano intimamente a Jesus.

Busque o trabalho, constitua família ou optem por manterem-se solteiros homens e mulheres, que em tudo as primícias sejam os ensinamentos e a conduta de vida eminentemente com Jesus à frente.

Ele, sobretudo, em primeiríssimo lugar.

Afinal, para dizer melhor, o que significa o amor a Deus se Ele se configura exatamente a começar do amor ao próximo como a si mesmo, ou seja a fórmula que advém do Criador?

Em suma, vigora então e sempre o maior dos mandamentos, pois, - o primeiro – que prescreve o amor a Deus sobre todas as coisas e ao próximo como a si mesmo.

Um todo único e inseparável.

                                                                                        João Paulo

Comentários