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Publicado: Terça-feira, 6 de dezembro de 2016

Um precursor veemente

Um precursor veemente

 

2º. DOMINGO DO ADVENTO – 4.12.2016

Liturgia do Ano “A”, de Mateus

Evangelho segundo Mateus, 3, 1-12

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“”    Naqueles dias, apareceu João Batista, pregando no deserto da Judeia:

“Convertei-vos, porque o reino dos céus está próximo”.

João foi anunciado pelo profeta Isaías, que disse:

“Esta é a voz daquele que grita no deserto: preparai o caminho do Senhor, endireitai suas veredas!”

João usava uma roupa feita de pelos de camelo e um cinturão de couro em torno dos rins; comia gafanhotos e mel do campo.

Os moradores de Jerusalém, de toda a Judeia e de todos os lugares em volta do rio Jordão vinham ao encontro de João.

Confessavam os seus pecados e João os batizava no rio Jordão.

Quando viu muitos fariseus e saduceus vindo para o batismo, João disse-lhes:

“Raça de cobras venenosas, quem vos ensinou a fugir da ira que vai chegar? Produzi frutos que provem a vossa conversão.

Não penseis que basta dizer: ´Abraão é nosso pai´, porque eu vos digo: até mesmo destas pedras Deus pode fazer nascer filhos de Abraão.

O machado já está na raiz das árvores, e toda árvore que não der bom fruto será cortada e jogada ao fogo.

Eu vos batizo com água para a conversão, mas aquele que vem depois de mim é mais forte do que eu.

Eu nem sou digno de carregar suas sandálias.

Ele vos batizará com o Espírito Santo e com fogo. Ele está com a pá na mão; ele vai limpar sua eira e recolher seu trigo no celeiro; mas a palha ele a queimará no fogo que não se apaga”.    “”

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Caminha-se neste e nos próximos dias pela estrada de tempos novos do Advento, que antecedem o nascimento de Nosso Senhor Jesus Cristo.

Dos gritos de João no deserto, inflamado do amor ao Mestre, chegaram os primeiros avisos de uma nova era e que tudo se iniciaria por um batismo efetivo com o Espírito Santo e com fogo, oriundo do próprio Jesus, diferente do dele, João, apenas de água.

João Batista esprobou a dissimulada crença dos fariseus, com veemente coragem, a ponto de compará-los a víboras.

É de João a insigne e proverbial jaculatória, que explicita sua fidelidade a Jesus:

“Eu nem sou digno de carregar suas sandálias”!

Amém.

Deus seja louvado.

          João Paulo

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