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Publicado: Sábado, 3 de julho de 2010

Um dever de todos

Festa de São Pedro e São Paulo

Domingo, 4 de julho.

Evangelho de São Mateus, Capítulo 16; versículos de 13 a 19.

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“”  Naquele tempo, Jesus foi à região de Cesareia de Filipe e ali perguntou aos seus discípulos:

“Quem dizem os homens ser o Filho do homem?”

Eles responderam:

“Alguns dizem que é João Batista; outros que é Elias; outros, ainda, que é Jeremias ou algum dos profetas”.

Então Jesus lhes perguntou:

“E vós quem dizeis que eu sou?”

Simão Pedro respondeu:

“Tu és o Messias, o Filho do Deus vivo”.

Respondendo, Jesus lhe disse:

“Feliz és tu, Simão, filho de Jonas, porque não foi um ser humano que te revelou isso, mas o meu Pai que está no céu. Por isso eu te digo que tu és Pedro e sobre essa pedra construirei a minha Igreja, e o poder do inferno nunca poderá vencê-la. Eu te darei as chaves do reino dos céus; tudo o que ligares na terra será ligado nos céus; tudo o que tu desligares na terra será desligado nos céus”.

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Duas semanas atrás, domingo, 20 de junho, o mesmo assunto do evangelho de hoje, agora por São Mateus, viera relatado por Lucas (9, 18-24).

Ocorre que, se comparados os dois textos, Mateus se estende um pouco mais na resposta de Jesus a Pedro.

Justamente para assegurar ao impetuoso apóstolo que, além de seus arroubos era homem por demais rude e simples, que a ele, Pedro, seriam confiados todos os poderes de condutor da Igreja fundada por Jesus. Iria passar-lhe “as chaves do reino dos céus”.

No plano sucessório dos Sumos Pontífices, portanto, chega-se ao Papas de todas as épocas e, consequentemente, até Sua Santidade, Bento XVI.

Imagine-se que se assim não fosse, onde o Papa iria haurir forças para a exortar suas ovelhas à prática das virtudes e do temor de Deus, no mundo desordenado dos dias de hoje.

Nunca desanimem portanto os cristãos, porque jamais as tramas do maligno poderão se sobrepor à Igreja de Cristo. Promessa e garantia dele.

Isso, contudo, não libera ninguém em particular do necessário cuidado com sua própria vida espiritual, eis que, mesmo auxiliado por socorro divino, é bom ter em mente que o maligno é ardiloso e insistente.

Na festa de São Pedro e São Paulo, cumpre implorar desses vanguardeiros de Cristo a alegria que neles sobrou na missão evangelizadora. Eles disseminaram a mensagem nova ao divulgar e expandir o nome de Jesus que traziam no coração. Agora, pois, abram os fiéis o seu, se nele também mora Jesus e saiam por aí a proclamar o nome do Mestre.

Mais do que tempo.

Um dever de todos.

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