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Publicado: Sábado, 18 de dezembro de 2010

Um convite à saúde

Crédito: Banco de imagens Um convite à saúde
Nosso corpo é o Templo da nossa alma

O ano de 2010 foi pleno de mudanças, dedicado ao novo trabalho na minha área e novos estudos. As mudanças que ocorrem na vida representam evolução em todos os sentidos.

De acordo com o I-Ching (Tratado das Mutações): “ao término de um período de decadência sobrevém O Ponto de Mutação. A luz poderosa que fora banida ressurge. Há movimento, mas, este não é gerado pela força. O movimento é natural, surge espontaneamente. Por essa razão, a transformação do antigo torna-se fácil. O velho é descartado, e o novo é introduzido. Ambas as medidas se harmonizam com o tempo, não resultando daí, portanto nenhum dano” (“O Ponto de mutação” de Fritjof Capra, ed. Cultrix).

Vamos entender como a energia da natureza permite o amadurecimento de um fruto. No outono concretiza-se a semente que mantém concentração de energia através da contração energética. No inverno, a energia descendente permite que a semente comece a emitir a sua raiz e ocorra a germinação. Desde o início da primavera através da energia de expansão, as folhas brotam, surgem as flores que são polinizadas por insetos e transformam-se em frutos novamente.

Como cada estação do ano há a correspondência dos nossos órgãos internos ocorre a renovação das energias no nosso corpo como um todo. O coração/intestino delgado corresponde ao verão; os pulmões/intestino grosso ao outono, o inverno aos rins/bexiga; e o fígado/vesícula biliar correspondem a primavera. Isto significa que estão ocorrendo constantes mutações no nosso organismo (corpo/ mente/ espírito) de forma dinâmica.

As doenças surgem quando violamos o ciclo regido pela Lei dos 5 elementos da natureza (já explanado no último artigo).Para termos uma vida saudável podemos começar cuidando do nosso corpo, o Templo da nossa alma, do nosso espírito, de acordo com a sabedoria oriental, eliminando os vícios alimentares (chocolates, leite, lanches, refrigerantes, etc.) e alguns outros hábitos suicidas (fumar, bebidas alcoólicas), substituindo por alimentos que nos nutrem e não somente para satisfazer o paladar.

Toda mudança exige persistência e determinação. Vale a pena. Vou citar o caso do meu marido que partiu para outra dimensão há 2 anos com ótima qualidade de vida. Paulo trabalhou até a véspera (6ª feira). No dia seguinte foi a São Paulo participar do último dia de um curso de reflexoterapia. Pouco tempo após o término do curso, teve um enfarte fulminante que o levou sem sofrimentos. Ele sempre se mostrou contrário a morrer agonizando numa sala de UTI e havia pedido a mim que não deixassem entubá-lo em hipótese alguma.

Paulo e eu fizemos várias mudanças de hábitos nos 24 anos de convívio. Todos os inícios foram difíceis, pois gostávamos de um churrasco, de uma feijoada. Tomávamos cerveja, vinho, etc. Para mim foi um estresse grande, pois eu mesma criava as culinárias adaptadas para nós.

Fizemos a dieta macrobiótica, a dieta do alimento vivo (crudivorismo), a dieta do tipo sanguíneo (que procuro seguir até hoje) e finalmente o vegetarianismo. Eu sou vegetariana, não vegana. Não mais mudarei o hábito, pois sinto-me bastante saudável.

Pratico diariamente exercícios taoístas (Tai Chi Chuan, meditação), auto-aplicação de Reiki. De uma coisa estou certa: o tempo não vem a nós. Temos que buscar, reservar um tempo para nós se nos amamos.
Atualmente 24 horas é pouco para mim, mas, continuo persistindo nos cuidados à saúde, pois, assim poderei ajudar muitas pessoas. Como falar em qualidade de vida, ser saudável, se a médica que cuida dos pacientes não o é?

Deixo essa reflexão a todos os queridos leitores com muito amor e carinho.

Desejo um Feliz Natal e que o ano 2011 seja repleto de novos planejamentos e que ocorram as mutações positivas tão necessárias ao movimento de nossas vidas.

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