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Publicado: Segunda-feira, 9 de março de 2015

TV a cabo está morrendo?

TV a cabo está morrendo?

Cansado de assistir filmes em tevê a cabo em hotéis com programação e qualidade bem pior que a da sua casa?

Pois eis uma boa notícia para quem está sempre em movimento e viagem mas gostaria de levar seu lazer na bagagem: os dias da tevê a cabo parecem contados.

A indústria que reinou soberana na televisão, e que só nos Estados Unidos fatura 2.2 trilhões de dólares, está sendo atropelada pela tecnologia do streaming (cujo exemplo mais bem sucedido é a Netflix).

Esta mudança, que vai causar um impacto de proporções ainda desconhecidas, não chega a ser uma situação exclusiva da tevê a cabo. Ela agoniza ao lado do jornal impresso, telefone fixo, corretores que gritam em pregão de bolsa, gravadoras de música, livrarias, agências de viagem e revendedores de atacado. Trata-se de modelos de negócio que não acompanharam os novos tempos digitais e estão sendo engolidos pela internet.

Empresas antenadas como a HBO já perceberam a mudança dos ventos e, de acordo com o site especializado Cinema Blend , estaria lançando o seu serviço de streaming nos Estados Unidos a partir de abril. A HBO anuncia uma plataforma que vai disponibilizar todo o seu catálogo de produções direto ao consumidor ao custo de 15 dólares por mês, numa guerra feroz com a Netfix. Esta, com 57 milhões de assinantes em 50 países, dá mais uma cartada certeira. Avisa vai produzir documentários ambientais e sobre preservação com Leonardo DiCaprio, segundo o site Deadline.

Está chegando o momento de finalmente do consumidor dar um pé no traseiro das operadoras de tevê a cabo. Na prática, elas se tornaram atravessadoras de serviços e pouco agregam em valor, obrigando o cliente a engolir, a preços altos, uma série de canais inúteis misturados aos que interessam.

Afinal, quem precisa de intermediários se é possível comprar diretamente do produtor por um valor justo? Na mesma toada, a CBS também entra neste segmento com os suas produções e sitcoms como The Big Bang Theory. Segue assim os passos da Showtime (criadora de Homeland, entre outros).

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