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Publicado: Quarta-feira, 29 de dezembro de 2010

Tudo muda, nada muda

Tudo muda, nada muda
O calendário foi das melhores invenções humanas

E lá se foi uma década. Como se fosse ontem, entrávamos no ano 2000. Dez anos se passaram igual a um raio. Muitas coisas mudaram para melhor. Em outras a humanidade regrediu. E ainda temos aquelas que não mudaram e pelo jeito não mudarão nunca.

Recordar é viver. Lembrar o passado faz parte do processo de construção de um futuro melhor. Ter esperança a cada nova etapa é bom para continuar girando a roda das mudanças positivas. Então podemos olhar para trás, preparando nosso olhar para os dias que virão.

O futebol brasileiro mudou, inverteu seu fluxo migratório após a crise financeira de 2008. Sem muito dinheiro para investir em contratações, os grandes clubes facilitaram a repatriação de vários jogadores brasileiros. Em 2001 teremos mais novidades pela frente: Ronaldinho Gaúcho e Luiz Fabiano podem voltar.

A política brasileira não mudou, mesmo com a divulgação de diversos escândalos de corrupção. Para nossos políticos, nem todas as imoralidades precisam ser feitas a quatro paredes. Aumentos salariais de 65% a 90% ainda são aprovados em menos de meia hora, em imoral benefício próprio.

O ser humano não mudou muito, mas a esperança é a de que possa seguir na tentativa de evolução. Ainda supervaloriza o dinheiro, ainda cria diferenças incentiva discriminações. Não conseguiu acabar com as guerras, a violência, a miséria e outras mazelas.

A divisão do tempo em anos de um calendário foi das melhores invenções humanas. Encerrando cada ciclo para iniciar outro, renovamos nossas esperanças e cresce nossa vontade de acertar no que ainda falhamos. Tal deve ser o espírito que nos move diariamente rumo ao futuro.

Um Feliz 2011 para todos nós!

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