Colunistas

Publicado: Sexta-feira, 6 de julho de 2007

Tolerância Máxima

Na primeira metade do século XXI a palavra tolerância eufemicamente se relacionava com as chamadas casas de prostituição ou bordéis. Na atualidade, com a permissividade crescente, em decorrência do relaxamento moral, as ditas casas de tolerância diminuíram ou tornaram-se imperceptíveis, substituídas pelos motéis que não só tem tolerância máxima, como são encarados com refinada simpatia.
 
O rigorismo que existia naquele tempo é reconhecido sem discrepância pelos remanescentes dessa época em que viveram sob educação autoritária, onde sexo lícito e permitido, só entre casados no civil e no religioso. Toleravam-se bordéis como mal necessário, com justificativas que só os adultos poderiam compreender. Com a permissividade crescente, a tolerância também foi se distendendo a ponto de hoje se admitir tudo, sob pena de sermos apodados de intransigentes, intolerantes ou de até de nos acusarem de discriminação, legalmente proibida em regimes democráticos.
 
Vejo com tristeza e preocupação que querem inverter tudo. Agora não são mais os moralistas que predominam e precisam “tolerar” os imorais, os fora da lei, mas estes é que clamam contra os defensores dos bons costumes, alegando que fazem discriminações e que não aceitam, por exemplo, venham a ser legalizadas as “novas” famílias constituídas por união de pessoas do mesmo sexo.
 
Desta forma os propugnadores da moral e dos bons costumes têm de engolir, “tolerar” as inúmeras e freqüentes reportagens dos diversos órgãos de comunicação que fazem apologia dessa “nova” família, geralmente fundamentados em novelas de endeusada emissora, agora insinuando ou exibindo em teatralização “edificante”, união de pessoas do mesmo sexo que pretendem ter ou adotar filhos!
 
Não sabemos onde vamos parar. Não vislumbramos atitudes concretas para enfrentamento do problema. Não devemos, porém nos preocupar. O Criador do Universo tem em suas mãos todos os remédios que , necessariamente serão aplicados nas doses certas e nos momentos oportunos. Que ninguém bote a boca no trombone reclamando dos tsunami que começam a aparecer e lembrem que vulcões adormecidos podem entrar em atividade a qualquer momento.
 
A violência cresce e os esforços utilizados para vencê-la têm sido infrutíferos ou inadequados. O terrorismo ameaça sombria e amedrontadora, também não deve nos causar espanto, apesar desse comodismo e indiferença do homem em reagir contra as forças do mal, sedutoramente disfarçadas. Para finalizar, não devemos nos olvidar que o Reino dos Céus deve ser conquistado e que o mínimo que precisamos fazer é observar os mandamentos, forma prática de demonstrar o amor humano para com Deus. Tolerar tudo, inclusive e claramente o pecado é por em risco a própria salvação.
Comentários