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Publicado: Domingo, 4 de março de 2007

Ter ou Não Ter Fé

Ter ou Não Ter Fé
A fé é imaterial, Invisível, impalpável, como o ar que respiramos, mas fundamental para permanecermos vivos saudavelmente. Imaginaram se não tivéssemos fé como seria o mundo? Uma luta desgraçada entre fortes e fracos (física e mentalmente) todos querendo tirar vantagem em tudo. A única lei que predominaria, a do egoísmo, impediria a de amar ao próximo como a si mesmo. Não existindo a fé nas verdades reveladas, a primeira conseqüência seria que o fim do homem consistiria na vida mais prazerosa possível, pois tão somente a morte o aguardaria derradeiramente.
 
Como acontece hoje, seu cadáver seria pulverizado pelo tempo e pelos vermes, ou reduzido imediatamente a pó nos fornos crematórios. Acabando como os animais – de que tanto judiamos e nos servimos-, dos quais nos distinguiríamos apenas pela superior inteligência, naturalmente procederíamos como eles procurando unicamente o sensível. Então, a lei máxima que deveríamos observar, como foi dito se resumiria em procurar o prazer e evitar o sofrimento. Na busca do prazer, como demonstram os materialistas atuais, o avanço é enorme, embora os mentecaptos também se encaminhem enganosamente para as drogas, que desembocam num mar de sofrimentos e de onde dificilmente se tem volta.
 
Gostaríamos que o parágrafo acima se referisse a uma hipótese. Mas, infelizmente, o que está acontecendo no mundo atual é aquilo que mencionamos. Todavia, Deus seja louvado, não é a totalidade que não tem fé, mas expressiva quantidade – que aumenta gradativamente – pois os exemplos sempre são estimuladores de imitação. Por isso sempre combatemos a perniciosa televisão com seus audiovisuais criminosos. Todos os educadores e pedagogos sabem da nocividade dos maus exemplos, menos os responsáveis pela administração social que teimam em ignorar esse fato.
 
O interessante é que a hipocrisia é mútua. Os administradores tornam-se ambíguos em suas respostas, defesas e os cidadãos omissos, pelo descaso, inaceitação de suas sugestões. Então, que tudo leve à breca. Nota-se aí, outrossim, a falta que faz a fé. Se todos ou a grande maioria a cultivassem, como o mundo seria diferente. Vinculados pela fé – e agora podemos falar da fé cristã, admitida pela maioria -, o cidadão deverá observar os mandamentos – estatuto do clube de Deus, não podendo agir como bandido ou marginal, como está acontecendo.
 
Chegamos à encruzilhada que motivou o título do artigo. Pensei em mudá-lo para mundo sem fé, porém, o enfoque que saiu, está me convencendo da conveniência do título. Está faltando para todos nós uma postura mais determinada em relação à fé. Temos que ser vibrantes em relação à nossa crença. São maravilhosas as promessas para aqueles que têm fé. E no relacionamento com o próximo, quanta felicidade! Como é gratificante saber que gestos ou atitudes exibidas causaram alegria, satisfação ou ventura para inúmeras pessoas, algumas até sem qualquer relacionamento familiar ou amizade próxima!  
 
Não ter fé é essa turbulência toda que a perversa, agnóstica e inatacável mídia- principalmente eletrônica -, despeja nas casas das formiguinhas humanas para confundi-las e as neurotizar e daí receber o prêmio Lúcifer do submundo satânico.
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