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Publicado: Domingo, 21 de novembro de 2010

Surya yoga, sun gazing, olhar para o sol...

Surya yoga, sun gazing, olhar para o sol...

É tudo a mesma coisa, ou seja: como fazer para receber e metabolizar a energia solar diretamente no nosso corpo. Sem problemas de pele, raios ultra violeta, e outros fantasmas. Como fizeram até hoje os seguidores na Índia e outras tradições.
Já que a prática dessa yoga é milenar e ocorreu em várias tradições no planeta, como na Índia, China, Américas, Egito há uma diversidade de nomes e roupagens diferentes para a mesma prática mas o conceito é um só: absorver a energia da luz do sol olhando para ele diretamente, nas horas seguras, além de de fazer a mesma coisa indiretamente comendo vegetais, que metabolizaram a energia do sol pela fotossíntese.

As horas seguras para fazer isso são até uma hora depois do nascer do sol, e também a partir de uma hora antes do por do sol.  Só nessas duas horas durante o dia, quando não há praticamente radiação ultra violeta. (índice menor que 2). Este escriba e mais milhares de pessoas hoje no planeta fazem regularmente e não tem problemas, fora um número desconhecido de pessoas que já fizeram desde milhares de anos atrás.
E como se faz para aprender isso? Tem várias formas: você pode ir para a Índia e aprender lá. Na Índia é fácil. Tem guru para qualquer lado que você olhar.De quebra conhece tradições incríveis em meio ao burburinho caótico daquele povo iluminado, simples e pobre. Ou, mais fácil e rápido, entra na mãe-internet digitando surya yoga, ou sun gazing, e conhece o indiano HRM (Hira Ratan Manek), e se enche de informação. A favor e contra. Leva algum tempo, porque tem muita coisa escrita. A outra forma, é falar diretamente com este que vos escreve, acompanhando este blog, tipo consulta gratuita. Se você tem algum problema ocular grave, consulte o mestre. Ele provavelmente vai recomendar o que disse para mim: fazer de início 60 vezes diárias de olhos fechados durante 10 minutos. Depois inicia o protocolo normal da prática.
Mas para aprender de fato tem duas condições sine qua non: só aprender de quem conhece profundamente a prática (e já fez de fato o ciclo todo), e ter persistência. Senão é complicado. Na busca interior e da saúde física o que existe de "não fiz mas ensino", ou "não fiz e não gostei", ou "não fiz e recomendo", é brincadeira...todo mundo é guru. Após festas religiosas do sol e eclipses, os oftalmologistas atendem dezenas de casos de problemas nos olhos, por ignorância ou entusiasmo.

E por que fazer Surya Yoga?
Porque você não terá mais doenças como Adão e Eva no Paraíso. Duvida?. Eu fiz, e sei de que estou falando... mais de 400 dias olhando para o sol, e agora fazendo só manutenção. Aliás as tradições espirituais dizem que na antiga Lemúria, antes da Atlântida (já aceita pela ciência oficial), os seres humanos recebiam a luz do sol como alimento diretamente por uma entrada não óssea, translúcida, na moleira. A tradição cristã diz então que após o pecado original, a mordida da maçã, ou o conhecimento da Árvore do Bem e do Mal, um anjo com uma espada de fogo deu como castigo a sentença obrigando o ser humano a trabalhar para sobreviver. Ai começaram as preocupações diárias com a subsistência, que nos afastaram  do foco da busca interior. Ficou muito mais difícil a volta à casa do Pai. Um complô da divindade que nos obriga a fazer esforços conscientes se quisermos evoluir. Acabou o piloto automático.

Com a prática de olhar para o sol, a energia então entra pelos olhos já que a moleira fechou e ficou dura e opaca. A luz e energia passam então pela retina, glândula pineal, cujas células são muito parecidas segundo a ciência oficial, e ambas são distribuídas para todos os corpos que temos. A tradição fala em 7 corpos. Quem quiser entender porque a pineal está na roda, pode ver o vídeo do Dr. Sérgio Felipe de Oliveira, um psiquiatra brasileiro, mestre em Ciências pela USP e destacado pesquisador na área da Psicobiofísica no Instituto de Ciências Biomédicas da USP. Como muitos cientistas atuais é um caso raro de profissional que tem o pé em duas canoas, a Ciência e O Espírito. Em seu estudo sobre pineal , ele diz: A pineal é um sensor capaz de “ver” o mundo espiritual e de coligá-lo com a estrutura biológica. É uma glândula, portanto, que vive o dualismo espírito-matéria. O cérebro capta o magnetismo externo através da glândula pineal.

E não tem risco de raios ultra-violeta, problemas de pele e visão, muito pelo contrário. É só seguir o protocolo da prática direitinho como milhares de pessoas estão fazendo no mundo todo. O sol é o nosso pai e criador, não pode nos fazer mal. É só não abusar dele.
Por hoje chega. Logo logo tem mais sobre o tema. Não desliguem.
Sobre a pineal, vejam o vídeo no site abaixo. Coisa fina.
 http://video.google.com/videoplay?docid=-3327644094192421723#

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