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Publicado: Segunda-feira, 19 de agosto de 2013

Solidariedade e desprendimento

XX DOMINGO DO TEMPO COMUM

Festa da Assunção de Nossa Senhora

18.8.203 (Evangelho,  Lucas, 1, 39-56)

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“”   Naqueles dias, Maria partiu para a região montanhosa, dirigindo-se, apressadamente, a uma cidade da Judeia.

Entrou na casa de Zacarias e cumprimentou Isabel.

Quando Isabel ouviu a saudação de Maria, a criança pulou no seu ventre e Isabel ficou cheia do Espírito Santo.

Com um grande grito, exclamou:

“Bendita és tu entre as mulheres e bendito é o fruto do teu ventre! Como posso merecer que a mãe do meu Senhor me venha visitar? Logo que a tua salvação chegou aos meus ouvidos, a criança pulou de alegria no meu ventre. Bem-aventurada aquela que acreditou, porque será cumprido o que o Senhor lhe prometeu.

Então Maria disse:

“A minha alma engrandece o Senhor, e o meu espírito se alegra em Deus meu salvador, porque olhou para a humildade de sua serva.  Doravante todas as gerações me chamarão bem-aventurada, porque o Todo Poderoso fez grandes coisas em meu favor. O seu nome é santo, e sua misericórdia se estende, de geração em geração, a todos que o respeitam. Ele mostrou a força de seus braços; dispersou os soberbos de coração. Derrubou do trono os poderosos e elevou os humildes. Encheu de bens os famintos e despediu os ricos de mãos vazias. Socorreu Israel, seu servo, lembrando-se de sua misericórdia, conforme prometera a nossos pais, em favor de Abraão e sua descendência, para sempre”.

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Na festa da assunção da Virgem Maria aos céus, não sepultada portanto mesmo se já estivesse sem vida, a Igreja escolhe para comemorar mais esse dogma da Igreja Católica, justamente o episódio de seu deslocamento para atender, muito longe, a prima que soubera grávida, à espera de João Batista.

Nada dos empecilhos e dificuldades daqueles tempos demoliu Nossa Senhora de empreender qualquer tipo de locomoção. Quis fazer-se prestativa e generosa à prima, entrada em anos, e que, igualmente, por outro milagre, viera a conceber no auge da velhice.

Envolvidas ambas por laços de parentesco e ainda muito mais unidas e aproximadas pelo respeitoso temor de Deus.

Transposto o episódio para além de seu cunho espiritual, que seja celebrado o amor humano e a solidariedade de ambas.

Apropriadamente, repetem os devotos séculos afora e a todo tempo a saudação da “Ave Maria”.

Momento em que a mãe e virgem proclamou as magnificências do Salvador, num canto eternizado pela comunidade católica.

Sejam dela imitadas as suas virtudes.

                                                                                       João Paulo

 

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