Colunistas

Publicado: Segunda-feira, 10 de outubro de 2016

Sob o eco das urnas

Sob o eco das urnas

As urnas, no domingo 2, indicaram inequívoco desapontamento para com a constituição  da Câmara ora em exercício, eis que apenas dois de seus componentes remanescem.

Surpreendente que até bem votados antes, agora não tenham ido além de um resultado pífio. As urnas falam, ora carinhosamente, ora inapeláveis. Elas não emitem sonoridade, mas mesmo assim sinalizam certezas definidas e definitivas.

Destarte, onze nomes novos representam o anelo de mudança no viciado sistema da política municipal, num contexto favorável, além disso, com a participação dos dois reeleitos. Itu precisa de todos.

Esperança, por conseguinte, de tempos melhores em que a cidade e os cidadãos sintam maneira nova de compor as decisões, feitos e iniciativas para um benefício coletivo estrito.

Enfim, não é propósito deste recado, à moda de quase desabafo, relembrar a extensa prática de outrora, neste momento pois sanada pelo voto.

Modos adequados, clareza de intenções, o bem do povo afinal de contas, é a palavra de ordem.

Dentre as primeiras providências, avulta a premência para reaparelhar o SAEE, sob comando da Prefeitura e sem delegações.  Autonomia plena. Eventuais desempenhos tecnológicos de maior envergadura, se contratados, que os sejam sob prazo definido de começo e entrega final. Concessões a terceiros, nunca mais!

Aliás, nesta particularidade momentosa de retorno do SAEE, o Executivo em exercício já proporcionou um bom primeiro passo ao denunciar a concessionária. Foram anos de penoso dissabor imposto ao povo ituano.

Eleitos todos, do Executivo e do Legislativo, está nas mãos dos senhores corrigir as tendências nocivas e inaugurar uma fase límpida, altiva e benéfica ao povo ituano.

Quem sabe nas futuras eleições, a abstenção gigantesca se transmude e não se repita. É preciso refletir também sobre esse desalento de acentuada parcela da gente brasileira.

Comentários