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Publicado: Sexta-feira, 11 de maio de 2007

Só a Mulher é Mãe

Todas as atividades humanas podem se encontrar ao alcance dos homens capacitados. Menos a de ser mãe. Só a mulher pode ser mãe e aí reside toda sua grandiosidade. Nessa possibilidade absoluta e exclusiva, todos precisam se dobrar, tirar o chapéu e referenciar.
 
Todas as criaturas, especialmente os homens, que se deslumbram com a magnificência da maternidade (disso, hoje, procuram minimizar, esquecer ou ocultar), devem reverenciar e se dobrar ao máximo ante a mulher que é mãe. Toda mãe deve ser tratada com extremo carinho, porque ela criou, carregou e suportou em seu ventre por longo nove meses um filho semelhante a si e a nós próprios.
 
A mulher, portanto precisa ser louvada, receber flores e adornos em poéticos cantos, em versos finos e castíssimos e deixar de ser considerada “apenas” como companheira “feminina” que vai à luta empunhando flechas e tacapes. Como vai à luta da mesma maneira, justamente se revolta por ser discriminada, com muita freqüência, recebendo menores salários, desvantajoso e desigual tratamento em atividades idênticas ou semelhantes etc...  
 
A mulher na sua modernidade, aderindo às insinuações unissexuais, em que sempre lhe cabe a pior parte, pois precisa se manter como mulher, mãe, dona de casa e ainda trabalhar fora do lar em atividades que mais caberiam para o homem (então se acomodando com “moleza” que se lhe oferecem), precisa repensar o seu posicionamento.
 
Para tanto, nada melhor do que reflexionar sobre Maria Santíssima a Mãe de Jesus, o filho de Deus humanado. Não vamos transcrever lições de S. Louis Marie Grignion de Montfort, Santo Afonso de Ligório e tantos outros santos e mestres que ressaltam e nos empolgam quando escrevem sobre a Mãe de Jesus.
 
Vamos usar nossas próprias palavras, carregadas de simplicidade, que podem traduzir com mais atualidade e clareza, talvez, o que pretendemos transmitir. Impressiona-nos intensamente a sublimidade de Maria, preparada para ser a Mãe de Deus! Jesus, gerado pelo Espírito Santo, habitou seu ventre pelo espaço de tempo normal a uma gestação humana!
 
Se ela é mãe e Jesus seu filho, que interatividade, que divino e estupendo amor pode existir entre ambos! Daí a justificativa cabal da devoção à Nossa Senhora que, como mãe privilegiadíssima, pode conseguir junto ao seu Divino Filho tudo aquilo que deseja, inclusive graças para nos libertar das misérias humanas.
 
As mulheres, no avanço da modernidade, devem ter todo o cuidado de não perderem o encanto da própria feminilidade. Na agitação moderna de novas atividades e afazeres, jamais entrar em confronto com o homem – aquele que poderá vir a se tornar o pai de seus filhos -, mas se dispor a colaborar, sobretudo nas inatas e adequadas tendências femininas, especialmente com o seu companheiro masculino “omnes vitae”.
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