Colunistas

Publicado: Sábado, 10 de agosto de 2019

Será?

REFLEXÃO DOMINICAL – 11.8.2019

19º. do Tempo Comum – Liturgia do Ano C

Evangelho (Lucas, 12, 35-40)

.........................................................................

 

“”    Naquele tempo, disse Jesus a seus discípulos:

“Não tenhais medo, pequenino rebanho, pois foi do agrado do Pai dar a vós o reino.

Vendei vossos bens e daí esmola. Fazei bolsas que não se estraguem, um tesouro no céu que não se acabe; ali o ladrão não chega nem a traça corrói. Porque, onde está o vosso tesouro, aí está também o vosso coração.

..............................................................................................................................

Que vossos rins estejam cingidos e as lâmpadas acesas.

Sede como homens que estão esperando o seu patrão voltar de uma festa de casamento para lhe abrirem imediatamente a porta, logo que ele chegar e bater.

Felizes os empregados que o senhor encontrar acordados quando chegar. Em verdade, eu vos digo, ele mesmo vai cingir-se, fazê-los sentar-se à mesa e, passando, os servirá.

E, caso ele chegue à meia noite ou às três da madrugada, felizes serão se assim os encontrar! Mas ficai certos, se o dono da casa soubesse a hora em que o ladrão iria chegar, não deixaria que arrombasse a sua casa.

Vós também, ficai preparados! Porque o Filho do homem vai chegar em que menos o esperardes”

............................................................................

 

A liturgia proporciona, para este domingo, tanto o texto completo como no cabeçalho se assinala, com os versículos de 32 a 48, como também a opção de um segundo enfoque e este parcial, neste caso o aqui adotado, dos versículos de 35 a 40.

Mas, para melhor sequência, mesmo essa redução vem precedida, à guisa de abertura, com os versículos iniciais de 32 a 34.

No preâmbulo então, 32 a 34, já se adverte e convida o fiel a uma dedicação total e irrestrita, a ponto de que se desvencilhe completamente de seus haveres, com o que se demonstra empenho e rigor em drástica mudança de vida.. Se é força de expressão, tamanho rigor, fica a cada um a possibilidade de se situar livremente.

Destarte, consideradas por último e no propósito de fidelidade, as propostas do trecho em foco, versículos 35 a 40, ainda assim se constituem de uma rigorosa vigilância a quem opte por seguir os passos do Mestre.

Algo como mais ou menos deixar para um pouco mais tarde essa decisão, de assumir-se de vez como seguidor fiel ou não, confiante em que o depois estará sempre à espera.

Será?

                                                                      João Paulo

 

 

Comentários