Sementes e colheita
15º. DOMINGO DO TEMPO COMUM
Julho, 13, 2014 – Liturgia do Ano “A”
Evangelho (Mateus, 13, 1-9)
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“” Naquele dia, Jesus saiu de casa e foi sentar-se às margens do mar da Galileia. Uma grande multidão reuniu-se em volta dele. Por isso Jesus entrou numa barca e sentou-se, enquanto a multidão ficava de pé, na praia.
E disse-lhes muitas coisas em parábolas:
“O semeador saiu para semear.
Enquanto semeava, algumas sementes caíram à beira do caminho, e os pássaros vieram e as comeram.
Outras sementes caíram em terreno pedregoso, onde não havia muita terra. As sementes logo brotaram, porque a terra não era profunda. Mas, quando o sol apareceu, as plantas ficaram queimadas e secaram, porque não tinham raiz.
Outras sementes caíram no meio dos espinhos. Os espinhos cresceram e sufocaram as plantas.
Outras sementes, porém, caíram em terra boa e produziram à base de cem, de sessenta e de trinta frutos por semestre.
Quem tem ouvidos ouça! “””
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A liturgia de hoje faculta o enfoque dos versículos de 1 a 23 do capítulo 13 de Mateus ou, em trecho mais breve, apenas os versículos de 1 a 9, como estão acima descritos.
O desdobramento dos versículos a partir dos nove primeiros, leva certamente a muitas outras e recomendáveis considerações.
O propósito, porém, desta coluna de espiritualidade, se prende sempre ao de apenas sugerir com poucas palavras algumas considerações como ponto de partida e encaminhamento dos leitores. Um meio para sorver as bênçãos de Deus Nosso Senhor àqueles que assim o façam. E, a partir daí, cada qual a seu talante, caminha tanto por si como comunitariamente.
Este espaço, desde sua instituição noutro veículo de comunicação, a convite do saudoso Monsenhor Camilo Ferrarini, no longínquo abril de 1977, busca semear não mais que pinceladas ligeiras de aceno e sugestão para se beber da água pura dos evangelhos.
A parábola do semeador, de certo modo, evidencia que a mensagem de Jesus é feita a todos, sem distinção.
Quanto a frutificarem seus ensinamentos, e sempre dentro da liberdade com que o Mestre ama e ensina, mas não impõe, porque respeita a todos, fica a critério de cada um.
Reside nessa benevolência do Mestre a riqueza infinita de que, se lhe segue os passos, o homem sobrevive ao vale de lágrimas e se encaminha à glória eterna.
João Paulo