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Publicado: Sexta-feira, 18 de junho de 2010

Salva tua vida

Décimo Segundo Domingo Comum.

São Lucas. Versículos do 18 ao 24, capítulo 9.

*   *   *   *   *

“” Certo dia, Jesus estava rezando num lugar retirado, e os discípulos estavam com ele. Então Jesus perguntou-lhes:

“Quem diz o povo que eu sou?”

Eles responderam:

 “Uns dizem que és João Batista; outros, que és Elias: mas outros acham que és algum dos antigos profetas que ressuscitou”.

Mas Jesus perguntou: “E vós, quem dizeis que eu sou?”

Pedro respondeu: “O Cristo de Deus”.

Mas Jesus proibiu-lhes severamente que contasse isso a alguém. E acrescentou:

“O Filho do homem, deve sofrer muito, ser rejeitado pelos anciãos, pelos sumos sacerdotes e doutores da lei, deve ser morto e ressuscitar no terceiro dia”.

Depois Jesus disse a todos:

“Se alguém me quer seguir, renuncie a si mesmo, tome sua cruz cada dia e siga-me. Pois quem quiser salvar a sua vida vai perdê-la; e quem perder a sua vida por causa de mim, esse a salvará”.  “”

*   *   *   *   *

Jesus procedeu a uma espécie de teste sobre os apóstolos. Daí ter lançado uma pergunta em geral.

Como a maioria de todas as pessoas, seja por prudência seja para se preservar, numa situação dessas, iria pensar bem para falar.

E justamente enquanto todos estavam procurando palavras ou resposta que não os prejudicasse, Pedro sai na frente. Profere este que, talvez, tenha sido o primeiro ato de adoração a Jesus, como Deus, em que ele, o apóstolo acreditava com profunda convicção e fé. Pedro, um homem de pouca cultura, pescador eminentemente rude.

Mesmo sem que os discípulos pudessem propriamente entender suas palavras, Jesus antecipa toda sua paixão e desprezo pelos anciãos, sacerdotes e doutores da lei.

Conclui o discurso por exarar regra infalível, de duvidosa aceitação contudo pelos incautos, indecisos e principalmente os mal intencionados, aos quais pouco se lhes dá salvar-se pela obtenção da vida eterna. Os prazeres deste chão tem apelo mais colorido e atraente.

Toda realização de cunho terreno terá seu fim, passageiro que é o homem na terra e, na busca do que é vão, não se prepara a vida sobrenatural e eterna.

Houvesse sensatez, seria impressa no coração o lembrete ainda possível, o de saber salvar sua vida, a outra, perene.

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