Colunistas

Publicado: Quinta-feira, 5 de março de 2009

Rol de Pequenas Notas

- Falta de educação
- Estacionamento em supermercados
- Ainda esse assunto
- Corredores expressos
- Hotel da Ilha
- Voto em trânsito
- Trabalho infantil
- Expectativa demais é ruim
- Presidente negro
- Pegando no pé dos bancos
- Para não dizer que não falei de flores

Falta de educação
Se contar num país mais civilizado que isso acontece aqui no Brasil, vamos passar vergonha. Está se pensando em criar uma lei para garantir que as vagas para idosos e deficientes nos estacionamentos dos supermercados sejam realmente destinadas a eles! Porque pouca gente respeita as reservas feitas pelos supermercados, em obediência ao Estatuto do Idoso e a Lei de Acessibilidade. Fala-se até numa espécie de crachá identificativo do veiculo. Em Sorocaba – e de resto, acho, no Brasil inteiro – é triste constatar a cara de pau de moços e moças que param nessas vagas sem o menor pudor, sem a menor vergonha! Fazem-se de desentendidos e pinga! Colocam seus carrinhos onde não deveriam. E os velhos e deficientes que se danem! O absurdo é ser necessária uma lei – e, conseqüentemente, uma rígida fiscalização e multas – para fazer valer um direito que vigora principalmente na Lei do Bom Senso! Que vergonha!

Estacionamento em supermercados
E por falar em estacionamento em supermercado, muitas vagas são disputadas ‘à tapa’ pelos usuários, mesmo quando há espaço sobrando. Todos querem o melhor lugar, o mais próximo da entrada, o coberto, o... Sei lá porque isso acontece – sei apenas que acontece! – e credito isso à sociedade competitiva existente por aqui incentivada pelo regime capitalista desenfreado. A exemplo do que dizia e fazia o ex-presidente Fernando Collor e o ex-jogador Gerson, tem gente que só se preocupa em  ‘ganhar ou ganhar’, sem limites de ética ou moral. Ainda bem que esse pessoal é a minoria; a maioria da população ainda respeita a solidariedade, a cortesia e a consideração ao próximo. Salvo seja!

Ainda esse assunto
Parece bobagem redigir três notas sobre um assunto que não parece tão importante, mas como este é o espaço que tenho para me manifestar, vou aproveitá-lo para dar vazão aos meus recalques, registrando no papel a minha indignação. Outra descortesia que se nota nos estacionamentos dos supermercados é o largar o carrinho de compras nas vagas para automóveis. Observe, é comum esta cena: a pessoa sai do supermercado, abre o porta-malas do seu carro, descarrega a mercadoria comprada e joga o carrinho no primeiro espaço vazio que encontra. Nem se preocupa com outros clientes que terão que sair de seus carros, retirar os carrinhos das vagas, levá-los para um lugar apropriado e só depois estacionar... Não seria melhor se essas pessoas tivessem um mínimo de solidariedade e se preocupassem em estacionar os carrinhos de compras nas faixas amarelas, que servem exatamente para isso?

Corredores expressos
Continuo batalhando pela implantação de uma medida que acho de grande interesse público. Pode parecer autoritarismo da minha parte, mas não é, pois o rigor da medida se justifica por ser assunto de interesse coletivo. Defendo a criação de ‘Corretores Expressos’, nos quais o estacionamento seria rigorosamente proibido. Pela minha proposta, o setor responsável da prefeitura determinaria quais são as vias – e em que horários elas precisam de tráfego ininterrupto - e neles instalaria câmeras de vigilância em cada quarteirão. O veículo que parasse (inclusive ônibus e caminhões) seria fotografado e multado em altos valores. Esse rigor facilitaria a vida de muita gente e permitiria a existência de vias de tráfego sem interrupções, o que é altamente saudável em cidades grandes. Mesmo sem ser especialista no assunto, arrisco dizer que se enquadrariam como ‘Corredores Expressos’, na hora do rush, as avenidas Moreira Cesar, Marginal Dom Aguirre e Afonso Vergueiro, só para citar algumas de Sorocaba. Punindo os motoristas que, confiantes na impunidade, estacionam nessas vias por motivos às vezes fúteis e sem qualquer pudor, se fará um grande favor aos bons motoristas, ao tráfego em geral, e até ao meio ambiente, pois menores seriam os congestionamentos.

Hotel da Ilha
Dificilmente faço uma recomendação, mas hoje abro exceção porque os leitores merecem uma dica de um hotel muito agradável na Ilha Comprida (não é merchandising, não estou ganhando nada por isso). Além das instalações confortáveis (nada chic, mas tudo muito asseado) e da excelente localização (pertinho do Boqueirão), o Hotel da Ilha (telefone (13) 3842-2341) destaca-se pelo atendimento. Os próprios donos - Sr. Adonae e sua esposa Maria Augusta – recepcionam os hospedes e logo travam com eles simpaticíssimos relacionamentos. Bom humor e atenção com os hóspedes são a ordem da casa!

Voto em trânsito
A cada nova eleição a Justiça Eleitoral brasileira dá lições de organização e eficiência. Não é à toa que esse é um dos serviços públicos de maior credibilidade junto à opinião púbica brasileira. Mas, assim como tudo, até o bom pode ser melhorado. A sugestão é que ela crie mecanismos que permitam o voto em trânsito dos eleitores. A medida passou a se mostrar necessária principalmente depois da eleição do Rio de Janeiro, onde o candidato Fernando Gabeira, segundo avaliações de especialistas, perdeu a eleição devido á grande abstenção de eleitores que não puderam votar nele por estarem viajando. O mesmo deve ter acontecido em outras cidades. Como conseqüência, o povo carioca acabou não elegendo o candidato de sua preferência, exatamente por não existir o direito de voto em trânsito. Com os atuais recursos da informática, não parece muito difícil fazer mais esse aprimoramento no já muito bom sistema eleitoral brasileiro. Fica a sugestão.

Trabalho infantil
Meu finado saudoso e querido pai dizia que “o trabalho enobrece o Homem”, opinião predominante entre os mais sensatos da época. Não se considerava errado o menor trabalhar e existia até um ‘salário de menor’, com regulamentação de horário e tudo. Eu mesmo, aos 14 anos, um mês após ter ficado órfão de pai, já estava trabalhando como ‘office boy’ do Mappin (uma loja de São Paulo que não existe mais). Foi um período de aprendizado muito interessante que me vale até hoje. Não sei quando e muito menos por que mudaram os conceitos a respeito do trabalho infantil, mas ele passou a ser proibido como se fosse algo ruim. Defendo veementemente a volta do trabalho para menores de idade, por considerá-lo útil pa

Comentários