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Publicado: Sexta-feira, 7 de agosto de 2009

"Eu sou o pão da vida"

19º Domingo Comum, em 2009, 9 de agosto.
Evangelho segundo São João.
Versículos de 41 a 51, do capítulo 6.
 
“Os judeus começaram a murmurar a respeito de Jesus, porque havia dito:
“Eu sou o pão que desceu do céu.”
 
Eles comentavam:
“Não é este Jesus o filho de José? Não conhecemos seu pai e sua mãe? Como pode então dizer que desceu do céu?”.
 
Jesus respondeu:
“Não murmureis entre vós. Ninguém pode vir a mim se o Pai que me enviou não o atrai. E eu o ressuscitarei no último dia. Está escrito nos profetas: ‘Todos serão discípulos de Deus’. Ora, todo aquele que escutou o Pai e por ele foi instruído vem a mim. Não que alguém já tenha visto o Pai. Só aquele que vem de junto de Deus, viu o Pai. Em verdade, em verdade vos digo, que quem crê possui a vida eterna. Eu sou o Pão da vida. Os vossos pais comeram o maná no deserto e, no entanto, morreram. Eis aqui o pão que desce do céu; quem dele comer, nunca morrerá. Eu sou o pão vivo descido do céu. Quem comer deste pão viverá eternamente. E o pão que eu darei é a minha carne dada para a vida do mundo“.
 
Se no “prodígio-alimento” da multiplicação de pães e peixes, Jesus deixou um primeiro sinal e referência ao que viria a ser a comunhão sacramental na próxima e novel Igreja, àquela altura já num explícito processo de implantação, aqui Ele fala abertamente.
 
Até certo ponto, palavras duras para a época e, insuportáveis, aos judeus, estritamente vinculados à lei antiga.
 
Mesmo em tempos de agora - hoje - o texto pela palavra aberta, clara, repetitiva e solene, são trechos dos evangelhos preciosos, aceitáveis, no entanto para as pessoas que tenham fé. Que acreditem. Porquanto o milagre sublime e máximo da presença real de Jesus na Eucaristia é o alicerce e o fundamento da Igreja Católica.
Supremo conforto e consolo para os de crença sólida.
 
Daí que se escuta e se repete e até além de rezar coletivamente, o fiel o faz consigo e para si, a oração em que se pede o aumento da fé.
Dom de Deus, a fé precisa de cuidado e de alimento.
 
Como alimento e sustentação, o que de mais recomendável, pois que a aproximação frequente e consciente da mesa da Eucaristia?
 
O evangelho deste dia nem precisaria de reflexões e comentários.
O dizer do Mestre é taxativo.
 
“Eu sou o pão que desceu do céu”.
“... quem crê possui a vida eterna”.
“Eu sou o pão da vida”.
“Eu sou o pão vivo descido do céu.”
“E o pão que eu darei é a minha carne, ...”

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