Publicado: Sexta-feira, 8 de maio de 2009
"... sem mim, nada podeis..."
Para os três últimos da série de Domingos da Páscoa, do Quarto ao Sexto, os evangelhos são de João.
Vive-se hoje, ainda, portanto, o Quinto Domingo da Páscoa.
Para melhor apreensão dos leitores, os evangelhos passam a ser didaticamente separados por seus respectivos versículos, como aparecem na transcrição abaixo.
Os primeiros oito versículos, pois, do capítulo 15, de João.
Ei-los:
Eu sou a videira verdadeira, e meu Pai é o agricultor. Todo ramo que não der fruto em mim, ele o cortará;
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e podará todo o que der fruto, para que produza mais fruto.
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Vós já estais puros pela palavra que vos tenho anunciado.
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Permanecei em mim e eu permanecerei em vós. O ramo não pode dar fruto por si mesmo, se não permanecer na videira. Assim também vós: não podeis tampouco dar fruto, se não permanecerdes em mim.
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Eu sou a videira; vós, os ramos. Quem permanecer em mim e eu nele, esse dá muito fruto; porque sem mim nada podeis fazer.
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Se alguém não permanecer em mim será lançado fora, como o ramo. Ele secará e hão de ajuntá-lo e lançá-lo ao fogo, e queimar-se-á.
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Se permanecerdes em mim, e as minhas palavras permanecerem em vós, pedireis tudo o que quiserdes e vos será feito.
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Nisto é glorificado meu Pai, para que deis muito fruto e vos torneis meus discípulos.
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No texto da semana que passou, 3 de maio corrente (Jô 10, 11-18), Jesus, ao se proclamar eloquentemente como o Bom Pastor, se derrama em uma seleção das mais carinhosas expressões para evidenciar seu amor pelos homens.
A criatura humana é o centro das atenções de Jesus.
Ainda em tom coloquial, mas severo e claro, neste Quinto Domingo, Ele faz ver a necessidade de que sejam os homens os ramos dele, que se projeta na figura de uma videira, modelo perfeito de uma união estreita entre Criador e criaturas.
Imprescindível essa íntima ligação, porque se aguarda dos ramos os frutos necessários, sem o que estes perecem por si.
Categórica, para que sobre ela se debruce e medite o fiel, esta afirmação:
“Aquele que permanece em mim, e eu nele, esse produz muito fruto; porque sem mim nada podeis fazer.”
Debalde por conseguinte há o homem de sair tresloucado na procura e no acúmulo de bens passageiros e terrenos, se prescindir de Deus.
Enganosa a felicidade aparente, porque cheio de si e de haveres, sente-se consolidado e suficiente.
Esquecido do lapidar ensinamento contido no “se
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