Colunistas

Publicado: Terça-feira, 23 de outubro de 2007

Que tal um novo site da Prefeitura sem erros?

Desta vez, vamos fazer um passeio turístico virtual. Vamos passear pelo site “velho” da Prefeitura de Itu e dar uma olhada no que ele nos reserva sobre o turismo no “berço da república”. O nosso objetivo é que o novo site da Prefeitura, prometido para entrar no ar até o final de 2007, não repita alguns erros registrados num simples “tour” pelo site que até agora está em vigor, embora desatualizado.

Parece brincadeira, mas, infelizmente, é verdade. Ao nos interessarmos em ver como o Turismo está sendo tratado no site da Prefeitura da Estância Turística de Itu, nos deparamos com alguns absurdos que vamos narrar, justamente para serem corrigidos.
 
Isso porque, quem está do lado de fora da administração às vezes enxerga melhor os problemas existentes. Sites na Internet devem ser atualizados permanentemente, principalmente os de governos, pois, tanto a população local, como os visitantes, podem se basear neles para obter informações importantes. Por exemplo, a última notícia que consta no “www.prefeituraitu.com.br” data de 22 de junho de 2007. Isto é, de junho para cá nada foi divulgado oficialmente pelo site, o que dá a impressão de que a Prefeitura não trabalha. E não é esse o caso. Mas fica essa idéia para o visitante que não é informado de que outro site mais moderno está em construção. Esse aviso deveria constar do site “velho”.
 
Mas vamos falar apenas das “informações” turísticas. Caro leitor, só por curiosidade, entre no endereço www.prefeituraitu.com.br e confira.

No menu do site, na primeira página, à esquerda, o primeiro item que chama a atenção é o “Dados Gerais” – Hidrografia, lá embaixo, no fim da página. Quando são citados os rios que banham o município, não aparece o Piray, do qual a cidade se serve de água com boa qualidade. Impossível a Prefeitura não saber que ela mesma faz parte do Consórcio do Ribeirão Piray, em conjunto com as prefeituras de Cabreúva, Salto e Indaiatuba para melhor cuidar da sua preservação.
 
Em seguida, notamos que há dois botões com o mesmo conteúdo – “Conheça Itu” e “Turismo”. Como ambos são a mesma coisa, vamos começar, então, pelo mais significativo para nós – TURISMO.
 
Em “Turismo em Itu” há um link para “perguntas sobre turismo” que o próprio site faz e o mesmo responde para facilitar informações sobre a infra-estrutura oferecida pela cidade. Anotem as “pérolas” de respostas:
 
- O Município possui atualmente algum tipo de plano ou programa?
- Não tem um plano redigido, mas o favorecimento de algumas diretrizes em direção ao fortalecimento cultural.....
- Quais os métodos de planejamento que deveriam ser executados no Município?
- A metodologia do planejamento turístico é própria desta área de conhecimento.
- Que tipo de ação deveria ser implantado para acompanhar a adequação destes padrões ao uso turístico?
- Todas as ações próprias do planejamento turístico.
- As atividades culturais são:
- Intensas.
- As atividades recreativas são:
- Muitas.
Como se vê, as respostas são muito esclarecedoras, criativas e sem nenhuma objetividade.
 
Em seguida, aparece no site o ícone “ATRATIVOS” no qual é citada a Casa do Barão como sede da Secretaria de Turismo, Lazer e Eventos com o e-mail (errado) [email protected] com considerações sobre a história do prédio etc. Será que até hoje a Prefeitura mantém essa desinformação, principalmente porque, no local, está instalada a Biblioteca Edgard Carone – anexo do museu republicano, que conta com um imenso acervo literário e de estudos sobre a República no Brasil? Hoje, tornou-se referência internacional sobre os assuntos relativos à história da República, verdadeiro orgulho do povo ituano. Um absurdo e um desleixo com o patrimônio da cidade.
 
Ainda na página do Turismo, anotamos em “IGREJAS” que a Igreja do Bom Jesus abriga desde o princípio deste século XX, o Santuário Central do Apostolado da Oração no Brasil..... Tudo bem, mas parece que a Prefeitura de Itu ainda está no século passado. Mas um dia o século XXI vai chegar lá.
 
E, por último em “PATRIMÔNIO CULTURAL E HISTÓRICO” outra barbaridade. O texto começa citando a obra “A Província de São Paulo” para falar alguma coisa sobre o Conjunto Arquitetônico do Século XIX. No final do primeiro parágrafo diz: Data dessa época o conjunto arquitetônico que pode ser visto à Praça Padre Miguel, fazendo esquina com a Rua Madre Maria Theodora. Em seguida, acrescenta: “Como se formou este patrimônio? São as realizações, as criações de todos através da história. É o resultado de um trabalho da natureza, de milhões de anos e é o legado de muitas gerações” (sic).
 
Trata-se de uma espetacular definição do conjunto arquitetônico que a natureza levou milhões de anos para construir.
 
Mais abaixo um pouco, no menu, há o “Álbum de Fotos”, com bonitas fotos da cidade, de pontos turísticos que
Comentários