Colunistas

Publicado: Domingo, 11 de setembro de 2016

Que ninguém se perca

Que ninguém se perca

 

 

24º. DOMINGO DO TEMPO COMUM

11.09.2016 - Liturgia do Ano “C” de Lucas

Evangelho segundo Lucas 15, 1-10

...............................................................................................................................

“”    Do evangelho de hoje, a parte comentada, segue sobre os versículos de 1 a 10.

Opcionalmente, porém, a liturgia abre-se a quem o deseje, ir um pouco além do capítulo 11, isto é, de 1 a 34.

Naquele tempo, os publicanos e pecadores aproximavam-se de Jesus para o escutar. Os fariseus  porém, e os mestres da lei criticavam Jesus:

“Este homem acolhe os pecadores e faz refeição com eles”.

Então, Jesus contou-lhes esta parábola:

“Se um de vós tem cem ovelhas e perde uma, não deixa as noventa e nove no deserto e vai arás daquela que se perdeu, até encontrá-la? Quando a encontra, coloca-a nos ombros com alegria e, chegando em casa, reúne os amigos e vizinhos e diz: ´Alegrai-vos comigo! Encontrei a minha ovelha que estava perdida.´

Eu vos digo, assim haverá no mais alegria por um só pecador que se converte do que por noventa e nove justos que não precisam de conversão.

E se uma mulher tem dez moedas de prata e perde uma, não acende uma lâmpada, varre a casa e a procura cuidadosamente, até encontrá-la

Quando a encontra, reúne as amigas e vizinhas e diz: ´Alegrai-vos comigo! Encontrei a moeda que tinha perdido!´

Por isso, eu vos digo, haverá alegria entre os anjos de Deus por um só pecador que se converte”.

...............................................................................................................................

Não poucas vezes as incertezas da vida nos importunam e nos sujeitamos a erros e descaminhos. E quando isso acontece, como tudo mais que seja repetitivo na vida, causa acomodação.

É aí então que existe o risco de até se acostumar a pessoa a viver no erro e, com o passar do tempo, mesmo sem entrar em desespero, se acomoda.

Trata-se de um pugilo de gente que precisa sim do amor de Deus, efetividade justamente possível para que Ele se sirva de nós outros para amparar e socorrer os espiritualmente decaídos.

E para isso, nunca é tarde.

Deus é cioso de seus filhos e sem exceção.

Por isso concita-nos a nos movermos nessa ajuda ao semelhante.

As parábolas da ovelha perdida e da moedinha finalmente encontrada, representam uma versão de como todos são extremamente amados por Deus.

Fique claro, em suma, o apelo vindo dos céus para que cada um olhe em torno de si. Ao assim proceder, com cuidado e com carinho, será um médico de Cristo a pensar as feridas alheias.

Mais que nunca, pois, que ninguém se perca.

                                                                                           João Paulo

Comentários