Colunistas

Publicado: Terça-feira, 7 de agosto de 2012

Qualidade de vida nas empresas

Qualidade de vida nas empresas

Estudos apontam que no estado de São Paulo, 50,5 % da população adulta está com excesso de peso e 13,9 % está obesa, conforme pesquisa Vigitel realizada em 2009 pelo Ministério da Saúde, em 26 estados e Distrito federal. Esses números tem graves percentuais, veja: 7 % da população têm diabetes e 24 % possui hipertensão, segundo dados do Centro de Vigilância Epidemiológica da Secretaria da Saúde de São Paulo. Estes, assim como o colesterol elevado, são os principais fatores de risco para doenças cardiovasculares. Não é à toa que o Brasil, segundo a Organização Mundial de Saúde (OMS), em 2040, será o país líder em mortalidade por doenças do coração.   

Por meio de intervenção nutricional, níveis desejáveis de glicemia, bem como, da pressão arterial podem ser obtidos, o que nos possibilita evitar consequências, tais como, infarto do miocárdio, acidente vascular cerebral, insuficiência renal e deficiência visual.

 Outros FR modificáveis referem-se ao estilo de vida, como o consumo adequado de frutas e verduras, atividade física, uso dos serviços preventivos de saúde e ausência de tabagismo. Tais condutas reduzem a probabilidade de ocorrência de câncer, doença cardiovascular e diabetes.

Ao realizarmos o diagnostico nutricional, em cima da avaliação periódica de saúde dos funcionários, bem como, a intervenção nutricional adequada a cada situação, as empresas passam a contar com a informação necessária para dimensionar o problema das DCTs e de suas consequências à saúde e produtividade do trabalhador. 2,3

 A realização do diagnóstico nutricional nos permite classificar os trabalhadores, segundo o risco associado às doenças crônicas e, desta forma, priorizar as ações sobre grupos que apresentem um risco mais elevado.

Como isso afeta a empresa?

 Queda de produtividade, afastamentos e aumento nos custos com assistência médica, que chegam a ser 44 % maiores neste grupo. Um aumento de 74% nas faltas acima de 7 dias e 61% nas faltas de 3 a 6 dias pode ser observado em estudo que comparou trabalhadores de peso normal e obesos.

Quais medidas podem ser tomadas?

Ações e programas educativos, com foco em prevenção, quando aplicados em larga escala, sensibilizam e motivam estes colaboradores.

Programas de controle de peso bem estruturados e com suporte de ferramentas e metodologias adequadas,  liderados por profissionais capacitados podem reverter este quadro, reduzindo o custo com assistência médica.

A equipe do Instituto de Nutrição pode desenvolver um projeto de qualidade de vida personalizado para sua empresa, tornando esta uma oportunidade única para o seu colaborador e para seus negócios.

* Esse texto teve a colaboração de Valéria S. Loeschke – Nutricionista, Cooperadora em Projeto de Pesquisa do BRAMS e LIMED da UNICAMP. Trabalha no Instituto de Nutrição Prof. Dra. Roberta Cassani, ênfase em Assessoria e Consultoria Empresarial.

Comentários