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Publicado: Quarta-feira, 26 de junho de 2013

Qual sua resposta? Diga a si mesmo

XII DOMINGO – TEMPO COMUM

Junho, 23, 2013  -  Ano “C”

Evangelho (Lucas, 9, 18-24)

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“”   Certo dia, , Jesus estava rezando num lugar retirado, e os discípulos estavam com Ele. Então Jesus perguntou-lhes:

“Quem diz o povo que eu sou?”

Eles responderam:

“Uns dizem que és João Batista; outros, que és Elias; mas outros acham que és algum dos antigos profetas que ressuscitou”.

Mas Jesus perguntou:

“E vós, quem dizeis que eu sou?”

Pedro respondeu:

“O Cristo de Deus”.

Mas Jesus proibiu-lhes severamente que contassem isso a alguém. E acrescentou:

“O Filho do homem deve sofrer muito, ser rejeitado pelos anciãos, pelos sumos sacerdotes e doutores da lei, deve ser morto e ressuscitar no terceiro dia”.

Depois Jesus disse a todos:

“Se alguém me quer seguir, renuncie a si mesmo, tome a sua cruz cada dia e suga-me. Pois quem quiser salvar a sua vida vai perdê-la; e quem perder a sua vida por causa de mim, esse a salvará”.   “”

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Dirigida a pergunta de Jesus a alguém em dias de hoje, com certeza não obteria Ele uma resposta de pronto e muito menos tão inflamada como a de Pedro, sabidamente afoito, mas de uma sinceridade sem igual.

Perceba-se que a questão é de alta relevância, eis que os demais apóstolos não se manifestaram. Quanto mais os cristãos de hoje, atraídos por toda sorte de apelos mundanos e regalias terrenas, passageiras todas.

Mesmo assim Jesus é incisivo e não deixa por menos, ao complementar seus ensinamentos com a condição de que para segui-lo, todos aceitem a sua cruz e o sigam.

Esse posicionamento pode inclusive amedrontar, mas Ele insiste e afirma que esse é o jeito de cada um salvar a própria vida.

Palavras duras, tão verdadeiramente duras que agora, hoje, aqui, neste momento, quem e quantos conseguiriam responder com um “sim”?

Quem, afinal, é Jesus para mim?

Seria Ele, efetivamente, o centro da vida de todo cristão?

Tão profunda e complexa essa questão, que o próprio autor destas reflexões, ente comum e falível, confessa-se de repente aparvalhado e perplexo nesta hora, sem palavras para responder de todo, com precisão. Não raro infelizmente alheia-se das coisas de Deus, preso a facilidades da terra e do passageiro.

Confia entanto na misericórdia infinita do Mestre, para que lhe dê forças. Não deduza ninguém que somente porque de longa data se escreve,que tudo acontece por ser modelo de alguma coisa ou possuir virtudes outras.

Começou-se um dia nesta tarefa,a convite e pedido de antigo Pároco em Itu que, a despeito de lembrá-lo que este escriba não era sequer teólogo, mesmo assim insistiu para que o fizesse. E assim se está até agora, com a graça de Deus.

Quando tudo iria parar, houve generoso acolhimento dos proprietários deste meio de comunicação e passou-se do jornal impresso a este espaço semanal. Deus os guarde.

Méritos não há nem se busca.

Apraz apenas servir.

   

                                                                                                  João Paulo            

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