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Publicado: Segunda-feira, 13 de setembro de 2010

Prisões, reformatórios, escolas

Precisamos deixar de eufemismos e usar linguagem mais realista. A época é oportuna, pois as eleições se aproximam e mudanças, para melhor, serão sempre bem vindas.

Infelizmente, ao invés de começar por escolas, precisamos com urgência construir presídios para bandidos adultos e reformatórios para os adolescentes criminosos.

A onda criminal chegou a tal ponto que a sociedade, se não tomar efetivas e enérgicas providências, logo será dominada pelo caos, correndo sério risco a sobrevivência do regime democrático.

Os sistemas punitivos e corretivos precisam ser rigorosamente alterados, com remodelação na aplicação das penas, a ponto de ser cogitado do indefectível retorno ao castigo da chibata para os delitos menores e, na graduação ascendente dos crimes, providenciarem severa detenção em celas apropriadas em estabelecimentos prisionais adequados.

O mesmo deve acontecer com a criação de reformatórios, tipo internato, com instrução intelectual, moral e atividades manuais adequadas. Os crimes mais graves, não existindo a pena de morte, devem ter suas penas cumpridas com rigor, em penitenciárias bem consolidadas e estruturadas, mas humanamente dignas.         

Começar pela educação, a esta altura não é mais viável porque as autoridades não souberam conduzir a instrução e a formação a partir da infância, tampouco disciplinar o poderoso papel dos meios de comunicação.

O demoníaco mundo das drogas não combatido rigorosamente desde o início também se infiltrou, passando a dominar o ambiente enfraquecido, sumamente acolhedor.

Evidente que os interessados na laicização do Estado agiram com total ignorância e máxima imprudência, pois dificultando e até não permitindo a divulgação das religiões cristãs, jogaram no lixo os princípios morais pregados desde sempre e que se encontravam ínsitos entre cidadãos e cidadãs do país               

Ao que tudo indica, a solução mais viável e prática para o reinício da restauração social consiste em nos impregnarmos do “mea culpa, mea culpa, mea máxima culpa” e partirmos quanto antes, para a recristianização total, reaprendendo e vivenciando a nossa religião de origem e dos nossos antepassados.  

Certo que, dentro do catolicismo, sempre se constatou a premência das vocações religiosas ante a imensidade dos desinstruidos ou não catequizados. Mas, a Previdência Divina, que atende as necessidades até dos seres inferiores, como as aves silvestres e os lírios dos campos, seguramente, não deixará de atender a tão sensíveis e adequadas reivindicações.     

As cabeças pensantes, articuladores, educadores e políticos do país precisam unir-se no objetivo comum de se empenharem ao máximo para implantar e seguir as bases morais ínsitas nas religiões que adotamos.

Basta de vãs filosofias. É imprescindível que procuremos viver dignamente, segundo os preceitos da verdadeira civilização ocidental em que nos encontramos inseridos.   

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